
Socorristas e funcion�rios do Servi�o de Atendimento M�vel de Urg�ncia (Samu) tiveram trabalho no carnaval. Foram realizados ao menos 537 atendimentos nos cinco dias de folia. A maioria deles foi por ferimentos causados por agress�es f�sicas e intoxica��o ex�gena, provocada pelo uso de drogas e excesso de �lcool. Como o que aconteceu com quatro pessoas, consideradas as situa��es mais graves, que foram ressuscitadas e levadas para hospitais de Belo Horizonte entubadas. Elas seguem em recupera��o nas unidades de sa�de.
Neste ano, foram instalados quatro Postos M�dicos Avan�ados (PMAs) em diferentes pontos estrat�gicos da cidade onde teria o maior n�mero de pessoas. O da Rua Alagoas ficou respons�vel pelo atendimento dos foli�es dos blocos da Regi�o Centro-Sul de BH e tamb�m da Avenida Afonso Pena. O da Pra�a da Est.a��o atendeu o p�blico que acompanhou os shows no palco montado no local. E outro ficou na Savassi.
Somente nesses postos foram realizados 349 atendimentos. “Esse n�mero ainda vai aumentar, pois estamos terminando os levantamentos. O maior volume de pessoas atendidas foi na Pra�a da Esta��o. O dia com maior atendimento foi no s�bado, seguido da segunda-feira”, explicou Alex Sander Sena, coordenador do Samu. Segundo ele, o maior n�mero de ocorr�ncias foi depois das 18h.
Al�m dos pontos fixos, houve atendimentos via chamada do Samu. Foram registrados 188 chamados. “Tanto nos PMAs, quanto nas ambul�ncias, o maior volume de atendimento est� relacionado � agress�o f�sica e intoxica��o por �lcool e drogas”, afirmou. Os casos mais graves foram por excesso de drogas e �lcool. “Quatro pacientes tiveram que passar por manobras de ressuscita��o e foram entubados. Dois foram levados para o Hospital Odilon Behrens e outros dois para o Hospital Jo�o XXIII. Eles est�o em recupera��o e n�o correm o risco de morrer”, completou.
Bloqueio das ruas
Durante as passagens dos blocos por Belo Horizonte, v�rios pontos da cidade ficaram com o tr�nsito travado. Na avalia��o de Sena, os ve�culos de salvamento n�o foram prejudicados. “Foi muito importante o trabalho montado no carnaval com um centro de intelig�ncia conjunta, que envolveu BHTrans, Guarda Municipal, e outros atores dentro do COP. A Belotur j� tinha mapeado o deslocamento, ent�o t�nhamos como prever as rotas de fugas e alternativas para acessar as unidades de sa�de e alguns endere�os”, comentou.
Mesmo assim, alguns imprevistos ocorreram. “Tivemos problemas pontuais de agentes terem que desviar ou de encontrar com blocos n�o previstos, mas no geral o centro de intelig�ncia permitiu que soub�ssemos dos gargalos e das dificuldades anteriormente”, disse.