BH registra quase 100 roubos por dia no carnaval; queda foi de 42% em rela��o a 2016

Belo Horizonte registrou 481 roubos durante os cinco dias de carnaval, o equivalente a quase 100 por dia. O n�mero � 42% menor que o da folia do ano passado, quando houve 825 roubos. Houve redu��o tamb�m na quantidade de crimes violentos e de homic�dios, segundo os dados da Pol�cia Militar, divulgados na tarde desta quinta-feira.

A diminui��o foi verificada em todo o estado, incluindo a Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). As ocorr�ncias mostram que, apesar de registrar um p�blico recorde no carnaval, com 3 milh�es de foli�es curtindo a festa de Momo na capital mineira, o policiamento ostensivo nas ruas surtiu efeito.

As maiores redu��es foram registradas em BH. Os crimes violentos ca�ram 43%, passando de 874, em 2016, para 499 este ano. Entre sexta-feira e a ter�a-feira de carnaval, foram tr�s homic�dios – queda de 80% em rela��o ao ano passado, quando houve 14 mortes. Na RMBH, os crimes violentos passaram de 1.369 para 853 (queda de 37%), os roubos de 1.267 para 798 (38% a menos) e os homic�dios de 34 para 15 (55% de redu��o).

Em Minas, os crimes violentos ca�ram 27% (de 2.298 para 1.674), os roubos, 25% (de 1.990 para 1.490) e homic�dios, 31 (86 para 59). De acordo com a PM, aumentou o n�mero de presos no estado: 4.349 este ano contra 3.589, em 2017. Foram apreendidas 373 armas de fogo, aumento de quase 10% em rela��o a 2016. Foi registrada queda na quantidade de furtos de celulares – 10% no estado e 25% em BH. Na capital, houve ainda queda de 2% no n�mero de furtos.

O coronel Winston Coelho Costa, comandante de Policiamento da Capital, atribuiu os resultados ao planejamento, aos recursos disponibilizados pelo estado e � estrat�gia adotada de p�r nas ruas um contingente maior de militares. “Nos bairros, a maioria do p�blico que compareceu foi formado por fam�lias. Conseguimos ter tranquilidade e seguran�a para a maioria dos foli�es”, afirmou.

Sobre a confus�o na Pra�a da Esta��o, na ter�a � noite, quando uma briga generalizada acabou mais sedo com a festa, o coronel disse que havia sinais de problemas j� na segunda-feira. “Era um p�blico diferente, que descia dos �nibus em grupos, j� apresentando certa agressividade na abordagem das pessoas e se dirigindo � pra�a. Um impasse desses grupos acabou atrapalhando a folia da maioria das pessoas que estava l� para se divertir”, relatou. Segundo ele, ser�o acertadas com a prefeitura solu��es para o problema n�o se repetir. “A pr�pria PM tem que pensar no fen�meno para encontrar solu��es melhores para o ano que vem.”

 

RB