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Estado de Minas

Polui��o qu�mica no Rio Paraopeba causa mortandade de peixes

For�a-tarefa com integrantes de �rg�os ambientais e pol�cia apura respons�veis por derramamento de produto que causou polui��o no Rio Betim, afluente do Paraopeba


postado em 02/03/2017 18:57 / atualizado em 02/03/2017 21:46

No Rio Betim, afluente do Paraopeba, é visível a poluição química das águas(foto: Codema Juatuba/Divulgação)
No Rio Betim, afluente do Paraopeba, � vis�vel a polui��o qu�mica das �guas (foto: Codema Juatuba/Divulga��o)
Uma for�a-tarefa com integrantes de �rg�o de fiscaliza��o ambiental de Juatuba, Betim e do estado, incluindo a Pol�cia Militar de Meio Ambiente, est� apurando as causas e respons�veis pela polui��o h�drica que resultou em mortandade de peixes no Rio Paraopeba, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. O rio � afluente do S�o Francisco, o maior curso d'�gua que nasce e des�gua em territ�rio brasileiro, e tamb�m � respons�vel pelo abastecimento de munic�pios ribeirinhos.

Pelos primeiros levantamentos, j� se constatou que o derramamento do produto qu�mico ocorreu no Rio Betim, que ainda nesta quinta-feira apresenta ind�cios de polui��o, com bastantes espuma na �gua em sua foz. Nesta sexta-feira, � aguardado o resultado das amostras de �gua e sedimenta��o colhidas no Paraopeba, para confirmar que tipo de produto causou a intoxica��o qu�mica. Tamb�m foram recolhidos peixes para exames que apontem as causas da morte.

O presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental de Juatuba (Codema), Heleno Maia, disse que um pescador alertou sobre o problema na madrugada do s�bado.“Fomos informados por uma pessoa que pescava �s margens do Paraopeba, em Juatuba, que v�rios peixes estavam mortos na superf�cie. Recolhemos mais de 300 esp�cimes, incluindo surubins de grande porte", contou Maia. Para ele, a possibilidade de desoxigena��o natural da �gua � m�nima.

Centenas de peixes mortos foram recolhidos no Paraopeba em Juatuba(foto: Codema Juatuba/Divulgação)
Centenas de peixes mortos foram recolhidos no Paraopeba em Juatuba (foto: Codema Juatuba/Divulga��o)
O dirigente afirmou que, confirmada a mortandade dos peixes no Paraopeba, o sistema de plant�o do Codema da cidade disparou o alerta. "Adotamos os procedimentos de emerg�ncia, alertando �rg�os ambientais das cidades vizinhas e estaduais, al�m das empresas que fazem a capta��o de �gua no leito do rio, e iniciamos as investiga��es”, explicou. No domingo, houve mais peixes mortos recolhidos na regi�o.

De acordo com Maia, a situa��o ainda � preocupante. “Com o tempo chuvoso, h� possibilidade de que o produto qu�mico no fundo do rio volte a circular, com polui��o das �guas e mais mortes de peixes. Desde s�bado, a empresa que abastece Par� de Minas suspendeu a capta��o de �gua no rio. S� deve retornar depois que sair o resultado das amostras colhidas no Paraopeba”.

Suspeita de vazamento de min�rio est� descartada


O presidente do Codema de Juatuba descarta a possibilidade de vazamento em barragens de rejeitos de mineradoras na regi�o, apesar do aspecto barrento das �guas do Rio Paraopeba nos �ltimos dias.
Amostras de peixes foram recolhidas pelo Codema de Juatuba para análise(foto: Codema de Juatuba/Divulgação)
Amostras de peixes foram recolhidas pelo Codema de Juatuba para an�lise (foto: Codema de Juatuba/Divulga��o)


J� constatamos que � polui��o qu�mica, ocorrida na foz do Rio Betim. Temos suspeitas de quem s�o os respons�veis pelo derramamento. Eles podem ser indiciados por crime ambiental e responder administrativamente  nas esferas municipais, estadual e federal, al�m de multa de pelo menos R$ 1 milh�o”, assinalou Heleno Maia.


A for�a-tarefa que investiga o caso tem integrantes do Codema de Juatuba, Secretaria de Meio Ambiente de Betim, Comit� da Bacia Hidrogr�fica do Paraopeba, N�cleo de Emerg�ncia Ambiental da Feam (Funda��o Estadual de Meio Ambiente) e Pol�cia Militar de Meio Ambiente.

H� tamb�m uma grande preocupa��o de �rg�os do setor e sa�de, j� que muitos ribeirinhos t�m recolhido os peixes para consumo ou venda. Segundo Maia, em Juatuba, servidores da Vigil�ncia Sanit�ria t�m fiscalizado estabelecimentos comerciais para checar a proced�ncia dos pescados.

RB


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