
A v�tima foi degolada na noite de 27 de setembro de 2016 dentro da empresa onde prestava servi�o em Contagem, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. As investiga��es da PC apontam que o crime teria sido planejado pelo suspeito ap�s uma readequa��o no quadro de hor�rios realizada pela empresa, j� que Jorge teria ficado insatisfeito porque passaria a trabalhar em outro turno, perdendo assim o benef�cio do adicional noturno antes das mudan�as.
De acordo com a pol�cia, Jorge ir� responder por homic�dio qualificado e tamb�m pelo furto das imagens internas, captadas por c�meras de seguran�a da empresa, para oculta��o do crime.
O crime
Segundo a PC, como j� conhecia o local, o suspeito arrombou um dos port�es para ter acesso ao refeit�rio da empresa. Nesse momento, Ant�nio estava conversando com a esposa no celular, quando ouviu um barulho e foi ver o que era. Na escada, a v�tima se surpreendeu com Jorge, que desferiu um soco no rosto de Ant�nio. A v�tima desmaiou e, ent�o, teve o pesco�o cortado com uma faca de serra. Na ocasi�o, a esposa da v�tima ainda tentou retornar diversas vezes a liga��o para o marido, sem sucesso.
"Jorge demonstra ser uma pessoa extremamente fria e sem remorso pelos atos praticados. Ele � reincidente, tendo cometido outro homic�dio em Betim, crime pelo qual foi condenado a cumprir uma pena de 14 anos. No entanto, ele foi liberado depois de ficar preso pouco mais de dois anos", ressaltou o delegado Anderson Kopke, que coordenou as investiga��es.
Outro suspetito
Os levantamentos apontam que, no momento em que chegava ao local do crime, o autor visualizou um grupo de usu�rios de drogas. Ele ent�o se aproximou e ordenou que eles sa�ssem daquele ponto, visando afastar qualquer testemunha do crime. Um dos homens se recusou a deixar o local, sendo ent�o agredido pelo suspeito. Em raz�o desse ataque, a v�tima sofreu uma luxa��o no pulso e teve o nariz quebrado.
Os ferimentos do rapaz fizeram com que policiais militares suspeitassem do envolvimento dele no homic�dio de Ant�nio. Ele foi conduzido � delegacia de plant�o de Contagem e, como n�o existiam ind�cios da participa��o dele no homic�dio, foi liberado.