Na pr�xima semana, a superintend�ncia regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov�veis (Ibama) em Minas Gerais vai notificar a mineradora. T�cnicos do instituto vistoriaram nesta quinta-feira a �rea da Vale em que ocorreu o vazamento, bem como os mananciais afetados e a pequena central hidrel�trica (PCH) Agostinho Rodrigues, que fica no Rio Itabirito.
A analista ambiental Ubaldina Costa Isaac, do Ibama-MG, em an�lise preliminar, afirmou que pela turbidez das �guas nos cinco mananciais afetados e a sedimenta��o no reservat�rio da PCH, houve preju�zo em rela��o � qualidade h�drica. “Fizemos uma vistoria de controle ambiental. A mineradora e os respons�veis pela usina ser�o notificados para apresentar documenta��o t�cnica, para definirmos que medidas dever�o ser adotas para reverter o quadro de danos ambientais”, assinalou Ubaldina.
J� o N�cleo de Emerg�ncia Ambiental (NEA) da Semad, depois de comunicado do incidente na segunda-feira, enviou um t�cnico ao local do vazamento, a Mina de F�brica, em Ouro Preto. Um representante do N�cleo de Crimes Ambientais do Minist�rio P�blico Estadual tamb�m participou da vistoria em todas as �reas afetadas pelo rejeito. De acordo com os levantamentos do NEA, a tubula��o que vazou se encontra no trecho onde o rejeito � encaminhado por gravidade, e fica enterrada. O vazamento ocorreu na jun��o de dois tubos.
De acordo com a nota da Semad, o rejeito vazado atingiu a rede de drenagem pluvial da estrada operacional da Vale e seguiu para a barragem Forquilha IV, por onde vazou, pr�ximo ao vertedouro. Houve ent�o o carreamento de rejeito para o C�rrego do Prata no encontro com o C�rrego das Almas e o C�rrego Mata-Porcos, al�m de uma �rea de solo dentro da empresa.
(RG)