A Cemig realizou mais um mutir�o contra irregularidades nas medi��es de energia em Belo Horizonte. Desta vez, o local inspecionado foi a Avenida Alberto Cintra, no Bairro Uni�o, na Regi�o Nordeste da capital mineira. Na opera��o, foram realizadas 20 inspe��es nos padr�es de energia na �ltima sexta-feira. O balan�o foi divulgado somente nesta segunda-feira. Al�m disso, foram realizados aproximadamente 600 cortes por inadimpl�ncia na regi�o, com previs�o de recupera��o de R$ 300 mil.
Marco Ant�nio de Almeida, gerente de Gest�o e Controle da Medi��o e das Perdas Comerciais da Distribui��o da Cemig, destaca o papel dos mutir�es da Empresa para identificar as fraudes e reduzir os preju�zos causados por essa pr�tica. "A Cemig acompanha o consumo dos mais de 8 milh�es de clientes em todo o estado e, al�m de fazer a rotina di�ria de inspe��es atrav�s dessa avalia��o de consumo, estamos fazendo esses mutir�es em todos os 774 munic�pios de Minas Gerais", afirma.
Al�m disso, ele aponta que a tarifa dos consumidores mineiros poderia ser at� 5% menor se n�o houvesse liga��es irregulares e clandestinas. "O preju�zo � rateado entre a Cemig Distribui��o e todos os consumidores adimplentes, diminuindo os ganhos da distribuidora e encarecendo a tarifa para aqueles que usam a energia de maneira honesta", esclarece.
Se forem confirmadas as irregularidades, os infratores podem responder criminalmente, j� que a interven��o � crime previsto no artigo 155 do C�digo Penal, que prev� multas e pena de um a oito anos de reclus�o, al�m da obriga��o de ressarcimento de toda a energia furtada e n�o faturada em at� 36 meses, de forma retroativa.
"Al�m da sobrecarga na rede el�trica, as liga��es irregulares podem causar graves acidentes e danos aos equipamentos el�tricos e queda na qualidade da energia, devido �s constantes interrup��es no sistema el�trico provocadas pela sobrecarga gerada pelo consumo irregular. Vale lembrar, ainda, que v�rias ocorr�ncias de rompimento de fios e queima de transformadores s�o registradas devido a essa pr�tica criminosa", alerta Marco Ant�nio de Almeida.