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Estado de Minas

Jovem confessa que matou e roubou idosa em BH para 'pagar contas e se casar'

Guilherme Faria, de 20 anos, � jardineiro e j� havia trabalhado para a v�tima, uma senhora de 80 anos. O suspeito realizou diversos saques e movimenta��es na conta da v�tima, o que ajudou a pol�cia na identifica��o e pris�o do jovem


postado em 20/03/2017 16:33 / atualizado em 20/03/2017 18:34


A Pol�cia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu, na manh� desta segunda-feira, Bruno Guilherme Faria, de 20 anos, suspeito de cometer latroc�nio - roubo seguido de morte - contra a idosa Marina Dantas de Avellar, 80, no Barreiro. No dia 13 de mar�o, cerca de quatro dias depois do crime, a v�tima foi encontrada morta, amarrada, amorda�ada e com sinais de viol�ncia, dentro de sua casa. O interior do local estava revirado. Ao ser apresentado, Bruno afirmou que cometeu o crime pois precisava de dinheiro 'para pagar as contas e se casar'.

A delegada respons�vel pelo caso, Virg�nia Salgado, contou como a PC chegou at� o suspeito depois de fazer levantamentos do extratos banc�rios da v�tima. "A partir do momento da ocorr�ncia, no dia 13, come�amos as dilig�ncias do caso, ouvindo testemunhas. Com cruzamento de extratos banc�rios conseguimos chegar at� o suspeito. Na quinta-feira, tr�s dias depois do latroc�nio, ele foi identificado, e no dia seguinte solicitamos o mandado de pris�o. Ele foi preso, na manh� de hoje (segunda-feira), na casa de sua companheira, a cerca de quatro ruas da casa da v�tima", contou a delegada.

De acordo com as investiga��es, o suspeito, que esporadicamente trabalhava como jardineiro para a v�tima, saiu de casa na quinta-feira (09), � procura de um emprego. Mas n�o teve sem sucesso. Ao retornar para a Regi�o do Barreiro, ele passou na porta da resid�ncia da v�tima, quando ent�o resolveu cometer o crime. "Em depoimento, ele assumiu que amorda�ou e amarrou a v�tima, enquanto procurava bens de valor na casa. Depois fugiu. Ele recolheu os cart�es dela, que continham a senha junto. Mas nega que agrediu a v�tima e disse que a deixou viva", afirmou Virgina.

Durante a pris�o, foi apreendido o celular da v�tima, um notebook, cerca de R$ 500 em dinheiro, as roupas utilizadas pelo suspeito para realizar os saques, uma mochila, uma bolsa com ferramentas de trabalho de jardinagem, uma carteira com um bilhete anotado o nome da v�tima e seus telefones, um jogo de x�caras, e algumas joias que passaram por reconhecimento de familiares para saber a proced�ncia.

Transfer�ncias

As apura��es apontaram que o suspeito realizou diversos saques e movimenta��es na conta da v�tima, na sexta-feira e no s�bado, o que ajudou na identifica��o e pris�o do jardineiro. "Ele realizou transfer�ncia banc�rias da conta dela para a dele. A princ�pio, n�o acreditamos em tamanha infantilidade do suspeito, mas com a ajuda do circuito de seguran�a do banco, podemos comprovar que o titular da conta era a mesma pessoa que realizou o saque e a transfer�ncia nos terminais", ressaltou a delegada.

O suspeito assumiu ter retornado a resid�ncia no domingo, com o objetivo de conseguir o CPF da v�tima para desbloquear o cart�o, mas, como a encontrou morta, desistiu. Esse fato foi comprovado por testemunhas. "Ao chegar no local no domingo, o suspeito pediu para um vizinho uma escada para entrar ao im�vel e destravar o port�o. Ele entrou no im�vel e depois de pouco tempo saiu", comentou Virg�nia.

De acordo com o delegado Regional do Barreiro, Eric Brand�o, a pris�o do suspeito foi uma importante resposta � sociedade. “Em menos de uma semana, atrav�s do intenso trabalho dos policiais civis da delegacia que conduziu o caso, esclarecemos esse crime b�rbaro, que chocou toda a popula��o da regi�o e que queria Justi�a, uma vez, que a v�tima era bem vista por todos”, apontou.


Frieza


Ao ser apresentado, Bruno mostrou frieza e disse estar arrependido do que fez. “Eu estava mal por estava fazendo uma coisa errada. N�o fa�o este tipo de coisa, pois sou trabalhador. Mas fiz para poder pagar minhas contas e porque eu queria me casar e queria ficar sem conta nenhuma, livre de aluguel”, disse. “Arrependi do que fiz sim, Sei la, foi da minha cabe�a na hora. Eu estava precisando. N�o uso droga, n�o uso nada, foi de repente”, completou.


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