
Segundo a PBH, as propostas foram apresentadas a partir de uma consulta p�blica, divulgada no Di�rio Oficial do Munic�pio (DOM), em setembro de 2015. A consulta foi publicada novamente em dezembro daquele ano, com extens�o do prazo para apresentar projetos at� mar�o de 2016. Em maio, a PBH oficializou no DOM o interesse permanente em receber propostas.
A prefeitura explica que a utiliza��o dos espa�os debaixo dos viadutos pode ser feita com fins econ�micos ou n�o, por meio de projetos que levem em conta a revitaliza��o urban�stica e paisag�stica do local e desenvolvimento de atividades sociais ou comerciais e compreendam a conserva��o, manuten��o e limpeza das �reas, respeitando o zoneamento e as permissibilidades de uso conforme a legisla��o.
“A inten��o � desburocratizar os processos que envolvem a �rea p�blica para reocupar esses espa�os, que hoje em dia s�o muito marginalizados pela popula��o. E, para isso, � preciso ter uma equipe qualificada para avaliar o que est� sendo proposto, com car�ter social e sustent�vel. Os espa�os p�blicos precisam conversar com o cidad�o”, afirma. O secret�rio destaca que o intuito � continuar com este tipo de projeto at� reocupar todos os 51 viadutos da capital mineira.
No Viaduto Nansen Ara�jo, no trecho da Rua Itapecerica, no Bairro Lagoinha, o projeto ser� executado por um grupo de amigos que recebe o nome de Academia Tost�o e contar� com campinho de futebol, arquibancadas m�veis, biblioteca p�blica, tel�o para proje��es, al�m de balan�o de pneu. “Gostar�amos de resgatar o amor pela Lagoinha, que foi esquecida. Muitos clubes de futebol nasceram l�, e, agora, n�o temos espa�os para praticar esse tipo de atividade na capital. Pensamos no projeto para abranger as atividades f�sicas”, contou uma das idealizadoras, Pollyana Silva.
Um dos desafios ser� lidar com os moradores de rua da regi�o – e ficam sob responsabilidade dos permission�rios, em parceria com a PBH. Neste caso, Pollyana conta que o grupo est� desenvolvendo um programa espec�fico com assistentes sociais pa
J� no Viaduto Santa Tereza, no Centro da capital, a reocupa��o do espa�o j� ocorre com a batalha de hip-hip, skate, shows e blocos de carnaval. Agora, a Central �nica das Favelas (Cufa) promete instalar equipamentos itinerantes de arte, quiosques, espa�o para basquete, al�m de uma feira livre de artesanato e banheiros qu�micos. As atividades passar�o a ocorrer 24 horas por dia.
