
Os ataques a caixas eletr�nicos em Minas Gerais ainda t�m desafiado a seguran�a p�blica no estado. De acordo com balan�o da Pol�cia Militar, este ano j� somam 38 a��es de quadrilhas especializadas em explodir terminais banc�rios, at� 23 de mar�o, cerca de um crime do tipo a cada dois dias. Mantendo-se a m�dia, a proje��o � de que o ano feche com um total de ataques em torno de 180, n�mero inferior ao registrado em 2016, quando foram registrados 237 crimes desse tipo. No ano passado, a luz de alerta foi acessa quando essa modalidade de crimes superou os 193 registros de 2015.
O clima de inseguran�a do ano passado levou algumas institui��es banc�rias a adotar medidas emerg�ncias, principalmente em cidades do interior mineiro. Postos de servi�os banc�rios em munic�pios pequenos foram fechados e o atendimento aos clientes ficou a cargo dos comerciantes locais.
Este ano, a Caixa Econ�mica Federal reduziu hor�rios de funcionamento das salas de autoatendimento de 14 ag�ncias de cidades do Sul de Minas. A medida foi justificada pelo banco como forma de reduzir os casos de roubos. Os terminais, que antes funcionavam do come�o da manh� at� o fim da noite, na maioria v�o ficar abertos entre as 8 e as 18h, nas ag�ncias onde h� maior risco para os usu�rios.
O major Fl�vio Santiago, chefe da Sala de Imprensa da Pol�cia Militar, explica que a corpora��o tem trabalhado na preven��o e fortalecimento do policiamento. “A PM tem trabalhado em duas situa��es: a primeira � o investimento na Intelig�ncia Policial Militar, no sentido de fazer o monitoramento de indiv�duos contumazes e antecipar cen�rios para que n�o haja problemas. A outra coisa que o comandante-geral da nossa institui��o vem estudando e aprimorando � o fortalecimento das fra��es. Inclusive ele tem trabalhado a reengenharia de processos para diminuir as administra��es, para refor�ar o policiamento”, destacou Santiago.
Para o major, al�m da atua��o policial, � preciso que as institui��es banc�rias invistam em preven��o, j� que muitas ag�ncias no estado ainda t�m um esquema fr�gil de seguran�a. Segundo Santiago, o fechamento dos postos banc�rios em hor�rios de menor movimento � um dos pontos que ajuda no combate aos ataques criminosos. Ele destaca ainda que s�o necess�rios alarme espec�ficos e mecanismos como os que deixam as c�dulas marcadas com tinta para inibir a utiliza��o do dinheiro pelos bandidos. O ponto positivo, de acordo com o oficial, � que os servi�os de intelig�ncia de algumas institui��es e da PM t�m trabalhado de forma conjunta.