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Estado de Minas

Universidade Federal de Ouro Preto aprova resolu��o contra o trote

Documento foi aprovado por Conselho Universit�rio e novos alunos ser�o informados sobre proibi��o do trote e quais s�o os canais para denunciar as pr�ticas vexat�rias


postado em 25/03/2017 13:59

Brincadeiras de boas-vindas ou ações vexatórias: trote está banido na UFOP (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Brincadeiras de boas-vindas ou a��es vexat�rias: trote est� banido na UFOP (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Conselho Universit�rio (Cuni) da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) aprovou resolu��o que pro�be os trotes entre alunos da institui��o. A justificativa para ado��o da medida, � de assegurar o bem-estar dos calouros, garantindo que pr�ticas consideradas abusivas ou vexat�rias sejam proibidas na universidade. As v�rias den�ncias de v�timas de trotes motivaram os integrantes do Cuni analisar a quest�o e baixar a determina��o.

O documento, aprovado pelo conselho, teve como base estudos apresentados pela Pr�-Reitoria de Assuntos Comunit�rios e Estudantis (Prace), em conjunto com o N�cleo de Direitos Humanos (NDH), para a regulamenta��o da pr�tica, que � alvo de discuss�es na maioria das institui��es de ensino superior do pa�s. A resolu��o prev�, ainda, que a UFOP desenvolva, em car�ter permanente, a��es de conscientiza��o e combate ao trote violento. Isso pode ocorrer por meio de campanhas educativas e incentivo a atividades permanentes de conscientiza��o que promovam a conviv�ncia solid�ria, a �tica e a paz.

Para a pr�-reitora de Assuntos Comunit�rios e Estudantis, Cam�lia Vaz Penna, a aprova��o da resolu��o aponta para uma postura firme da universidade a respeito dos trotes. "O Cuni aprovar essa resolu��o � como dizer para a comunidade: n�s n�o toleramos trote", destacou. Ainda, segundo a pr�-reitora, a medida garante seguran�a aos estudantes, que podem se sentir amparados pela institui��o de ensino. "Paralelamente, temos tamb�m a consci�ncia de que a UFOP precisa caminhar em programas de preven��o e conscientiza��o da comunidade acad�mica, zelando pelo bom conv�vio", completou.

A resolu��o prev� que o calouro seja informado, logo de sua chegada, que a UFOP n�o tolera o trote, e quais s�o os canais que ele pode usar para fazer den�ncia, caso sofra algum tipo de abuso. O documento do Cuni tamb�m trata diretamente a quest�o do preconceito.

O estudante de direito Samuel J�nior, integrante do NDH, respons�vel pelos projetos desenvolvidos junto � Prace, defende uma universidade com ambiente igualit�rio e democr�tico, isenta de tais pr�ticas (como a LGBTTQIfobia) que acontecem em suas imedia��es e nos espa�os de conv�vio acad�mico, como as moradias institucionais que s�o de responsabilidade administrativa da UFOP.

"A a��o da Universidade a respeito disso n�o pode ser apenas no sentido de n�o discriminar, mas deve, sim, possuir a��es positivas de promo��o do respeito, da diversidade, do acesso e da prote��o de minorias", ressaltou Samuel J�nior.

Na vota��o, o NDH manteve a posi��o em defesa da aprova��o da proposta, e o Diret�rio Central dos Estudantes (DCE/UFOP) tamb�m foi favor�vel.


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