
Depois de testes realizados na semana passada, na parede que foi pichada na noite de 15 de mar�o, os t�cnicos chegaram a conclus�o que a melhor solu��o para a limpeza � o uso do solvente aguarr�s. Em mar�o de 2016, quando foram pichados um painel de Candido Portinari (1903-1962) e pastilhas na lateral da igrejinha, projetada por Oscar Niemeyer (1907-2012), os t�cnicos optaram pelo uso de solvente naturais, e ao custo de R$ 8 mil o servi�o.
A limpeza foi coordenada pelo restaurador Wagner Matias de Sousa, profissional com 25 anos de experi�ncia na �rea do patrim�nio cultural brasileiro. Antes, ele j� tinha recuperado o painel de azulejo de Paulo Werneck dentro da pr�pria igrejinha, a Casa Kubitscheck, tamb�m na Pampulha, al�m de obras do arquiteto Oscar Niemeyer em Bras�lia, como o Pal�cio da Alvorada.
O processo na igrejinha foi minucioso como uma cirurgia, feito manualmente com ajuda de bisturis. O trabalho de Wagner e da colega Denise Camilo foi acompanhado por pesquisadores do Centro de Conserva��o e Restaura��o da Universidade Federal de Minas Gerais (Cecor/UFMG), que colocaram � disposi��o tecnologia de ponta para otimizar o restauro, com ajuda de um microsc�pio digital.
Quase um ano depois do primeiro ato de vandalismo de 2016, dessa vez foram pichadas duas palavras na lateral da obra projetada por Oscar Niemeyer. Guardas municipais que trabalhavam na regi�o disseram que a picha��o ocorreu entre 22h30 e 23h30 da noite do �ltimo dia 15.
As picha��es ocupam uma �rea consider�vel da lateral da igreja que est� virada para o Mineir�o e Mineirinho. Foram feitas, novamente, no painel de ladrilhos que dificultou bastante o trabalho de limpeza da primeira vez. Nessa ocasi�o, o painel de C�ndido Portinari, que fica na parte de tr�s do monumento, n�o foi alvo da a��o. A Pol�cia Civil investiga quem s�o os autores da picha��o.