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Estado de Minas

Matriz de Nossa Senhora da Concei��o � reaberta em Congonhas ap�s restaura��o

Monumento, que � tombado pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) desde 1950 estava fechado desde agosto de 2015


postado em 30/03/2017 15:00 / atualizado em 30/03/2017 22:17

Igreja recebeu recursos de cerca de R$, 1,4 milhão do governo federal(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Igreja recebeu recursos de cerca de R$, 1,4 milh�o do governo federal (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)

Congonhas
– Fechada desde agosto de 2015 para restaura��o dos elementos art�sticos, foi entregue na manh� desta quinta-feira � comunidade da “cidade dos profetas" a Matriz de Nossa Senhora da Concei��o, considerado um dos monumentos mais importantes do munic�pio e o mais espa�oso dos templos cat�licos do s�culo 18 em Minas. Tombada pelo Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) desde 1950, a igreja recebeu recursos de cerca de R$, 1,4 milh�o do governo federal, dentro do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) das Cidades Hist�ricas.

Trata-se da terceira obra do PAC das Cidades Hist�ricas conclu�da em Congonhas, sendo as demais a Igreja de Nossa Senhora do Ros�rio e a requalifica��o urban�stica da Alameda Cidade Matosinhos de Portugal, no entorno do Santu�rio do Bom Jesus de Matosinhos, que � reconhecido como Patrim�nio Cultural da Humanidade. A presidente do Iphan, K�tia Bog�a, que participou da reabertura do templo, disse que no pa�s, entre as cidades de relev�ncia hist�rica, “Congonhas e Goi�s (GO) s�o as mais comprometidas e eficientes na execu��o dos projetos de recupera��o dos bens culturais”. O prefeito Zelinho Cordeiro acrescentou que o munic�pio gastou cerca de R$ 900 mil com os projetos para 10 a��es aprovadas pelo Iphan na cidade.

Um dos s�mbolos da arquitetura religiosa no Brasil, a matriz, que exibe obras de artistas do per�odo colonial – Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814), Francisco Vieira Servas (1720-1811) e Francisco Xavier de Brito, falecido em 1751, teve restaurados, no per�odo de um ano e sete meses, os elementos art�sticos do ret�bulo-mor, do coro, que estava em piores condi��es, do arco do cruzeiro e de mais quatro altares.

Um dos aspectos que ressaltam a import�ncia da matriz, vinculada � Arquidiocese de Mariana, � que, segundo os especialistas, dela derivaram outras par�quias. Portanto, lugar � que n�o faltou na festa de abertura nesta manh� de quinta feira, que come�ou com repique de sinos, incenso e �gua benta, num ritual comandado pelo padre Paulo Barbosa, o padre Paulinho. S�bado, �s 14h, ser� celebrada a primeira missa depois da obra.

Hist�ria

Tombada individualmente pelo Iphan, a matriz ostenta, sobre a porta de entrada, o trabalho de Aleijadinho em pedra-sab�o – arca da alian�a, s�mbolos da eucaristia, anjos barrocos e coroa de Nossa Senhora –, considerado obra-prima pelos especialistas em barroco. A tribuna e a capela-mor, datada de 1764, foram douradas por Manuel Francisco Lisboa, pai do mestre do barroco. Nascido em Ouro Preto, Aleijadinho tornou Congonhas mundialmente conhecida pelas imagens esculpidas dos 12 profetas, sua obra-prima, tombado pelo Iphan em 1939 e reconhecido pela Unesco como Patrim�nio Mundial em 1985.

 

(RG) 


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