
Com base no �ltimo Lira de Belo Horizonte, divulgado em janeiro deste ano, os n�meros recentes s�o positivos, j� que o �ndice apurado foi de 1,3%, ou seja, a cada 100 im�veis pesquisados, em pouco mais de um foram encontradas larva do Aedes aegypti. Em 2016, quando houve surto de dengue na cidade, o Lira do m�s de outubro foi de 0,6% dos im�veis verificados em que se encontrou foco do mosquito.
No fim da primeira semana de abril de 2016, a SMSA registrava 25.076 pessoas com dengue, com 13 mortes, naquele ano. Dados divulgados nesta sexta pela secretaria, de 2017, s�o menos impactantes, com total de 259 confirmados da doen�a, sem mortes. H� ainda 2.783 suspeitas de dengue em investiga��o. Mas a situa��o � preocupante em rela��o ao crescimento dos casos de chikungunya: se no primeiro trimestre deste ano somavam 15 pacientes infectados, no per�odo de uma semana deste m�s, foram confirmados mais seis diagn�stico da doen�a, somando agora 21 registros da doen�a.
O levantamento do �ndice r�pido de infesta��o do mosquito Aedes aegypti � realizado tr�s vezes ao ano, em janeiro, mar�o e outubro. Por�m, em 2016, o MS priorizou as a��es de combate ao mosquito e n�o teve pesquisa em janeiro e mar�o. O Lira � uma importante ferramenta para o planejamento e execu��o de a��es de combate aos criadouros do Aedes aegypti, que � transmissor dengue, zika e chikungunya, e tamb�m pode ser vetor da febre amarela em �reas urbanas.
O mais recente Lira de BH, de mar�o de 2017, foi realizado em cerca de 51mil im�veis e revelou que 85% dos focos do mosquito est�o dentro dos domic�lios. Em levantamentos anteriores, este percentual ficava em torno de 80%. Dentre os criadouros predominantes, destaque para os inserv�veis (tampinhas, vasilhames, garrafas) que representam 22,4% dos criadouros, seguido pelos pratos dos vasos de plantas (13,5%), pelas caixas d´ï¿½gua (12,1%) e por barris/tambores (8,4%).
Levantamento direciona a��es de combate
O Lira identifica as �reas da cidade com maior propor��o de ocorr�ncia de focos do mosquito e os criadouros predominantes. A partir dos resultados da pesquisa, � poss�vel a intensifica��o das a��es de combate � dengue nos locais com maior presen�a do Aedes aegypti, como mutir�es, vistorias mais detalhadas, entre outras medidas que podem ser direcionadas para �reas de maior risco apontadas no levantamento, como foi o caso das regionais Venda Nova e Barreiro.
De acordo com o �ltimo balan�o da SMSA, desta sexta-feira, dos 259 casos de dengue confirmados, 39 s�o na regional Barreiro e 38 na Venda Nova. A Noroeste aparece com 40 pessoas infectadas, maior n�mero de contamina��o pela doen�a nas nove regi�es da capital.
Ainda, conforme a secretaria, est�o confirmados 21 casos de chikungunya, sendo 14 importados, ou seja, contra�dos fora de Belo Horizonte. H� ainda 25 notifica��es em investiga��o para a doen�a. J� os registros de zika v�rus somam tr�s pessoas infectadas na capital. H� 55 suspeitas para a doen�a em apura��o, dos quais 40 s�o de residentes em BH. A SMSA informou ainda que h� 21 notifica��es de microcefalia, pendentes de investiga��o.