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Estado de Minas

Rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce t�m turbidez acima do limite

�ltimo relat�rio da Funda��o Renova mostrou que as an�lises de mar�o feitas nos tr�s rios apresentaram 10 resultados acima do limite


postado em 16/04/2017 06:00 / atualizado em 16/04/2017 07:53

Enquanto ainda s�o aguardadas a��es n�o definidas para tratar da lama que se acumulou no fundo dos rios e nas margens dos mananciais atingidos pelo rompimento da Barragem do Fund�o, em Mariana, a Funda��o Renova, institu�da pela Samarco em acordo com o poder p�blico, realiza monitoramentos peri�dicos da qualidade da �gua. De acordo com o �ltimo relat�rio da funda��o, as 35 an�lises de mar�o feitas nos tr�s rios (Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce), apresentaram 10 resultados acima do limite de turbidez – transpar�ncia da �gua devido � dissolu��o de s�lidos –, todos em Minas Gerais. A legisla��o estabelecida pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), determina a unidade NTU como par�metro para avalia��o da turbidez, sendo 100 o limite tolerado nos corpos d’�gua como os da Bacia do Rio Doce, que eram considerados de classe 2 antes do acidente.

O pior �ndice de turbidez do Rio Gualaxo do Norte estava na chamada Ponte do Buc�o, em Mariana, onde o �ndice era chegou a 241 NTU (141% acima do tolerado) e na Ponte do distrito de �guas Claras, com 203 NTU (+103%). O Rio do Carmo apresentou �ndices abaixo do m�ximo admitido pela legisla��o ambiental nas tr�s amostragens realizadas, sendo a maior delas de 63 NTU (-37%). J� o Rio Doce teve os piores n�veis de turbidez dentro do estado de Minas Gerais, em Barra do Cuiet�, distrito de Conselheiro Pena, onde as �guas do manancial apresentaram 225 NTU ( 125%). Tamb�m tinham n�veis altos os trechos monitorados nos munic�pios de Sem-Peixe (112), Ipatinga (116), Belo Oriente (122) e Tumiritinga (107). Da aldeia Crenaque, em Resplendor, at� a foz, no mar, em Linhares (ES), nenhuma amostra infringiu o �ndice de toler�ncia de turbidez.

O rompimento da Barragem do Fund�o, em Mariana, ocorreu em 5 de novembro de 2015 e de acordo com o Ibama despejou 40 milh�es de metros c�bicos de lama e rejeitos, matando 19 pessoas e produzindo o pior desastre socioambiental do pa�s. Segundo o �rg�o ambiental, a �rea total afetada chega a dois mil hectares, sendo que 102 quil�metros dos C�rrego Santar�m e dos rios Gualaxo do Norte, do Carmo e Doce tiveram suas margens destru�das. Outros 120 c�rregos, ribeir�es e cursos d’�gua foram contaminados ou soterrados.

Segundo a Funda��o Renova declarou em audi�ncia p�blica com o Comit� da Bacia Hidrogr�fica do Rio Doce (CBH-Doce), a recupera��o de 5 mil nascentes j� foi iniciada, prevista para os pr�ximos 10 anos. Ser�o 500 nascentes recuperadas a cada ano, por meio de uma parceria com o Instituto Terra e o CBH-Doce. Tamb�m foram feitas coletas de amostras de �gua em 115 pontos do Rio Doce, afluentes e do mar. Diariamente s�o feitas an�lises da turbidez do rio em 26 pontos distintos.


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