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Estado de Minas

Pol�cia apura quem de MG orientava garota do Mato Grosso a jogar o Baleia Azul

N�mero de telefone com DDD 31, que � de Belo Horizonte e Regi�o Central de Minas, aparece em grupo seguido por adolescente de Vila Rica (MT) e di�logo ensina automutila��o


postado em 20/04/2017 19:11 / atualizado em 20/04/2017 22:55

Palestras nas escolas têm levado PMs a identificar jovens ligados ao jogo(foto: PMMT/Divulgação)
Palestras nas escolas t�m levado PMs a identificar jovens ligados ao jogo (foto: PMMT/Divulga��o)
Policiais mato-grossenses est�o investigando uma pessoa de Minas Gerais suspeita de orientar adolescentes do interior do Mato Grosso sobre os passos a seguir no game “Baleia Azul”, que induz jovens � automutila��o e at� ao suic�dio. As apura��es iniciaram depois de constatada a troca de mensagens entre uma estudante de 16 anos, que mora em Vila Rica(MT), e uma suposta mulher, com o DDD de telefone 31, que � da �rea de Belo Horizonte e cidades na regi�o central de Minas.

No di�logo, a garota era orientada como deveria fazer uma estrela na perna usando uma l�mina. Foi a m�e da adolescente que entregou o telefone da filha para policiais militares, diante da suspeita de ela participaria do game. No dia 11 deste m�s, o corpo de M.F.O., tamb�m de 16 anos, foi encontrado numa lagoa da cidade. H� suspeitas de que a morte dela est� relacionada ao Baleia Azul.

De acordo com o tenente Reginaldo Nosella, comandante da 1ª Companhia da PM, em Vila Rica, que fica a 1.274 quil�metros da capital mato-grossense Cuiab�, a tr�gica morte da adolescente deixou a cidade de 22 mil habitantes chocada. E, como forma de preven��o, no come�o da semana a PM deu in�cio ao projeto de palestra nas escolas, para alertar os estudantes sobre os riscos do jogo.

Durante as exposi��es do tema, aos alunos da Escola Estadual Maria Esther Peres, onde estudava a garota que morreu, foram identificados seis alunos, quatro meninas e dois meninos, que pa6rticipariam do game. “Nas palestras, era f�cil perceber aqueles que demonstrava maior interesse sobre os risco de jogar Baleia Azul. Procuramos ent�o a diretora, que fez contato com os pais”, disse o tenente.

De acordo com o policial, de imediato, a m�e de uma estudante compareceu � escola, destravou o aparelho de sua filha e entregou aos militares. “Entre os grupos de Whatsapp da menina, num ela mantinha di�logo com uma pessoa, com nome feminino, que a ensinava como fazer uma mutila��o. N�o havia foto no perfil dessa pessoa, nomem ou qualquer outro detalhe, mas apenas o n�mero de seu telefone com DDD 31”, explicou.

O oficial disse que n�o foi poss�vel constatar de imediato se a suspeita era uma l�der do grupo, que ditava as regras do jogo, ou apenas mais uma participante, que ensinava a garota os procedimentos do game. O militar contou que encaminhou o smartphone � Pol�cia Civil, que investiga as suspeitas de envolvimento dos estudantes com o Baleia Azul.

Adolescente desenhou estrela na perna

Reginaldo Nosella acrescentou que a adolescente tinha em sua perna o desenho de uma estrela de Davi, retalhada com l�mina. Segundo ele, na cidade existem duas escolas p�blicas e uma particular. Os seis adolescentes que participariam do game s�o todos da Escola Maria Esther Peres. Os pais deles foram orientados a procurar a delegacia, que est� tamb�m respons�vel pela investiga��o das circunst�ncias da morte da outra aluna.

Para o tenente Nosella, h� evid�ncias de que o jogo vem sendo disseminado aos adolescentes de Vila Rica. A morte da menina causou como��o na cidade e isso pode ter chocado os estudantes, que nas palestras estavam inquietos fazendo v�rias perguntas.

Foram identificados no munic�pio dois grupos do Whatsapp, com di�logos entre os jovens que sugerem a participa��o no game. Al�m das palestras para os alunos, os policiais est�o convocando os pais para orientar sobre os sinais de que seus filhos jogariam Baleia Azul.


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