Saulo � suspeito de abusar de duas mulheres em Nova Lima, duas em Belo Horizonte e tr�s em Betim, que motivaram a pris�o. Segundo as investiga��es da PC, a primeira ocorr�ncia contra o ginecologista em Betim foi registrada em 2015. A v�tima fazia acompanhamento pr�-natal em um posto de sa�de e alegou ter sido abusada pelo m�dico. Ela fez o boletim de ocorr�ncia (BO) mas n�o deu continuidade ao caso, uma vez que n�o foi � Delegacia de Mulheres pra prestar depoimento.
Em outra ocorr�ncia, em junho de 2016, a paciente informou � pol�cia que fazia um exame preventivo num hospital particular quando foi abusada sexualmente. Ela contou que, depois do exame, viu o m�dico de cal�as baixas e percebeu que havia sido abusada. A mulher prestou depoimento e realizou o exame de corpo de delito, no qual foi constatado uma rela��o sexual. A Pol�cia Civil afirmou que este � o �nico caso em que houve penetra��o na v�tima.
Concursado pela Prefeitura de Betim, o suspeito atendia no posto de sa�de do Bairro Alvorada desde 2015. havia trabalhado, anteriormente, nos postos dos bairros Bueno Franco e Nossa Senhora de F�tima. O m�dico atuava ainda no Hospital da Unimed, de onde foi afastado logo depois da den�ncia da paiente em meados do ano passado.
Ele foi indiciado e denunciado pelo Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) por viola��o sexual mediante fraude que � quando o suspeito usa seu of�cio para praticar atos libidinosos e conjun��o carnal sem uso de viol�ncia ou amea�a. A pena varia entre 2 a 6 anos de pris�o.
Investiga��o
A delegada Cristiane Oliveira, que est� chefiando o inqu�rito, ouviu as v�timas, o m�dico e testemunhas que trabalham nos postos de sa�de em que Saulo atende. O ginecologista negou ter cometido alguma ilegalidade e disse que os casos se tratam de "procedimentos normais da ginecologia" e que as mulheres "se confundiram".
Colegas de trabalho do suspeito informaram � pol�cia que j� haviam recebido reclama��es informais contra o m�dico. Saulo est� detido no Ceresp de Betim.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Unimed informou que desde junho de 2016 o m�dico n�o atendia clientes da cooperativa. Em janeiro de 2017, ele deixou definitivamente de fazer parte do quadro de cooperados.
A prefeitura de Betim informou, tamb�m por meio de nota, que h� um processo administrativo disciplinar aberto contra o m�dico, em fase de sindic�ncia, desde 2014. Ele foi suspenso ontem pela Corregedoria e, caso se comprove as den�ncias, n�o vai retornar ao cargo, sendo demitido do servi�o p�blico.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Unimed informou que desde junho de 2016 o m�dico n�o atendia clientes da cooperativa. Em janeiro de 2017, ele deixou definitivamente de fazer parte do quadro de cooperados.
A prefeitura de Betim informou, tamb�m por meio de nota, que h� um processo administrativo disciplinar aberto contra o m�dico, em fase de sindic�ncia, desde 2014. Ele foi suspenso ontem pela Corregedoria e, caso se comprove as den�ncias, n�o vai retornar ao cargo, sendo demitido do servi�o p�blico.