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Estado de Minas

Casos de estupros em s�rie na Regi�o da Pampulha motivam protesto

Alunos da Escola Estadual Madre Carmelita organizam uma passeata para reivindicar mais seguran�a. Nos �ltimos 50 dias, tr�s casos de estupro foram registrados na regi�o


postado em 10/05/2017 06:00 / atualizado em 10/05/2017 08:27

Preocupados com a situa��o de viol�ncia da Regi�o da Pampulha nos �ltimos dias, alunos da Escola Estadual Madre Carmelita organizam uma passeata para reivindicar mais seguran�a. Marcado para a manh� desta quinta-feira, o protesto exige prote��o para os estudantes, em especial para as meninas, j� que, nos �ltimos 50 dias, tr�s casos de estupro foram registrados nos bairros Bandeirantes e Itatiaia. A Pol�cia Civil est� investigando se h� liga��o entre os casos.

Segundo relato de alunos da escola, que fica no Bairro Bandeirantes, al�m dos casos de viol�ncia sexual na regi�o, os estudantes t�m sido v�timas de assalto nos arredores da institui��o, em especial na entrada e sa�da de aulas. “Estamos indignados com toda essa viol�ncia e resolvemos tomar uma atitude para alertar a popula��o”, diz K.G.E., de 17 anos, uma das idealizadoras da passeata. Outra aluna do terceiro ano, S.O., de 16, tamb�m organizadora do movimento, afirmou que professores e a associa��o de moradores da regi�o apoiam a passeata. “Essas mobiliza��es s�o importantes pra mostrar que os alunos se importam com o bem-estar uns dos outros e que podemos mudar os �ndices de viol�ncia na regi�o com a nossa uni�o”, ressalta a estudante, lembrando que os jovens ainda esperam algum posicionamento da escola.

A vice-dire��o afirma n�o ter informa��es sobre a passeata. Quanto � viol�ncia, a escola explicou que solicitou vigias � Secretaria de Estado da Educa��o (SEE), mas que eles s� podem atuar dentro da institui��o. “Na rua, precisamos de policiamento. A escola fica em um lugar isolado e precisa ser mais bem monitorada pela pol�cia”, informou a institui��o.

A Pol�cia Civil investiga se um mesmo criminoso � respons�vel pelos tr�s �ltimos casos de estupro ocorridos na regi�o. Segundo o major F�bio Almeida, comandante da 17ª Companhia da Pol�cia Militar, em todos os tr�s casos as v�timas, de 14, 17 e 41 anos, foram abordadas por um indiv�duo que aparentemente estava a p�, em vias pr�ximas a algum local isolado. “As v�timas relataram que o respons�vel usou de for�a f�sica para lev�-las a um lugar ermo”, afirma. As mulheres tamb�m disseram que se tratava de um homem negro, com mais ou menos 40 anos e cerca de 1,80 metro de altura.

Em nota, a Pol�cia Civil informou que a delegada Isabella Franca, da Delegacia Especializada de Prote��o � Crian�a e ao Adolescente, aguarda an�lise de exames de DNA para verificar a possibilidade de mesma autoria para os casos. Um retrato-falado do suspeito tamb�m foi produzido, mas ainda n�o ser� divulgado. A delegada n�o informou quantos casos est�o sendo investigados. “Detalhes sobre o caso ser�o mantidos em sigilo para preservar a identidade das v�timas e possibilitar a identifica��o e pris�o do suspeito”, informou a corpora��o.

Ainda segundo a Pol�cia Civil, Minas Gerais participa da Rede Integrada de Bancos de Perfis Gen�ticos, usada em todo o pa�s, com informa��es gen�ticas colhidos de envolvidos em crimes violentos, como homic�dio, latroc�nio, estupro e sequestro. Um cruzamento de dados ser� adotado pela investiga��o para tentar identificar o respons�vel e descobrir se ele realmente pode ter liga��o com mais de um estupro.


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