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Estado de Minas

Com bandeiras e bal�es vermelhos, grupo em BH pede ren�ncia de Temer e 'Diretas J�'

Ato reuniu cerca de 1,2 mil pessoas segundo estimativa da Pol�cia Militar


postado em 21/05/2017 12:44 / atualizado em 21/05/2017 16:35

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A.Press)

Um ato organizado pela Central �nica dos Trabalhadores (CUT) reuniu, na manh� deste domingo, cerca de 1,2 mil pessoas na Regi�o Central de Belo Horizonte, segundo estimativa da Pol�cia Militar (PM). O grupo pede a ren�ncia do presidente da Rep�blica, Michel Temer, e tamb�m a realiza��o de elei��es diretas.

O protesto teve in�cio por volta das 9h, na Pra�a da Liberdade e deve terminar na Pra�a Sete, passando pelas avenidas Jo�o Pinheiro, Augusto de Lima e rua Esp�rito Santo. Muita gente aproveitou para comercializar broches, camisas e adesivos com palavras de ordem como "justi�a", "luta", "educa��o" e frases "Fora Temer", "Amar sem Temer" e "Respeito � pra quem tem voto".

O ato dividiu opini�es de quem passava pela Pra�a da Liberdade durante a manh�. O aposentado Raimundo Vale, de 70 anos, estava com a neta Luiza, de 2 anos e 7 meses quando cruzou com o movimento. Para o aposentado, as manifesta��es s�o importantes para garantir o futuro das novas gera��es.  "Vivemos um turbilh�o de desacertos, falta de �tica e de respeito com a popula��o. Elegemos representantes com a finalidade de defender direitos da popula��o e quando l� chegam cuidam de interesses pessoais", disse.

Ver galeria . 10 Fotos Jair Amaral/EM/D.A Press
(foto: Jair Amaral/EM/D.A Press )


J� a engenheira Adriana Alves, de 57, que mora vizinha � pra�a, discordou do motivo da manifesta��o. "Quero novas elei��es, mas como manda a Constitui��o, porque o Lula est� usando isso para se candidatar. O que n�o pode � transformar isso em jeitinho para o retorno dele", lamentou, referindo-se ao pedido de elei��es diretas por parte dos manifestantes. Adriana disse ainda que costuma caminhar pelo local aos domingos e achou o movimento fraco em rela��o a outras mobiliza��es.

A opini�o da engenheira � compartilhada pela colega de profiss�o, Maria Alice Retro, de 58 anos, que pede que a Constitui��o seja seguida � risca. "Esse ato de hoje for�a a barra. Temer fez tudo que n�o podia, mas tudo foi jogado na semana em que o pa�s ia bem. N�o tem que ter Diretas j�, mas seguir o que prev� a Constitui��o", disse.

Verde e Amarelo


Destoando da imensa quantidade roupas vermelhas, a aposentada Camila Martins, de 65 anos, foi ao ato vestida com as cores da bandeira. "Estamos aqui pela luta da retomada da democracia, porque o pobre est� sendo esquecido. Tem que governar para todos, n�o s� para a elite", pediu.

Para a banc�ria M�rcia Lima, de 52 anos, n�o h� partido quando se refere aos benef�cios. "Tem que deixar isso de lado. Petista, psdbista, pedetista, estamos aqui por todos. Os movimentos t�m que deixar de usar cores relacionadas a partidos, porque isso assusta ou inibe o outro que n�o comunga da mesma posi��o partid�ria a participar. O pa�s est� dividido e neste momento � preciso uni�o", afirmou.

A banc�ria se referia ao cancelamento de outro ato, organizado pelo movimento Vem pra Rua, que ocorreria hoje na Pra�a da Liberdade, mas foi cancelado. "Apesar de minha posi��o de esquerda, n�o estou aqui defendendo um partido espec�fico, mas o direito do trabalhador, que � quem faz a engrenagem funcionar", finalizou.


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