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Estado de Minas

Comunidade espera por restaura��o

Moradores se mobilizaram para a compra do pr�dio, pela prefeitura, e sempre tiveram esperan�a de que ele voltasse a abrir as portas revitalizado


postado em 27/05/2017 00:12 / atualizado em 27/05/2017 08:04

Morador de Cachoeira do Campo e autor de livros sobre Ouro Preto, Alex Bohrer,  professor de hist�ria da arte e iconografia do Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG), destaca que o Casar�o da Pra�a, como � conhecido pelos moradores, � o �nico que restou no distrito. “A comunidade se mobilizou muito para a compra do pr�dio pela prefeitura, e sempre existe muita esperan�a de que ele seja restaurado”, afirma o autor de Ouro Preto: Um novo olhar (2011) e da obra lan�ada recentemente sobre as igrejas e capelas dos 12 distritos do munic�pio.

Para Bohrer, as autoridades poderiam reservar um espa�o, no pr�dio, para atividades culturais e preserva��o da mem�ria. Ele destaca a relev�ncia da hist�ria de Cachoeira do Campo no cen�rio nacional. Afinal, foi dentro da Matriz de Nossa Senhora de Nazar�, ainda em constru��o em 1708, que o portugu�s Manuel Nunes Viana (1670-1738) se sagrou, por aclama��o popular, primeiro governador das Gerais. Eram tempos da Guerra dos Emboabas e Cachoeira do Campo foi campo da batalha mais sangrenta na disputa pelo ouro. J� em 1720, foi a vez da Sedi��o de Vila Rica, que teve como expoente Felipe dos Santos (1680-1720), que hoje d� nome � pra�a principal.

Conforme pesquisas, Cachoeira do Campo come�ou em 1700 e 1701, quando uma grande fome se abateu sobre os moradores da regi�o das minas, os quais debandaram � procura de alimentos. Pela fertilidade do solo e amenidade do clima, o povoado se tornou, ent�o, um dos centros de produ��o agr�cola das minas de ouro rec�m-descobertas. O lugarejo atraiu agricultores, fazendeiros, senhores de terra e comerciantes. Come�aram, a partir de ent�o, constru��es pioneiras, entre elas, a ermida no local onde hoje se encontra a Matriz de Nossa Senhora de Nazar�.
 

ENQUANTO ISSO...

...Promessa de verba ara teatro de Sabar�

O diretor do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) Cidades Hist�ricas, Robson Almeida, a superintendente do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) em Minas, C�lia Corsino, e a arquiteta L�via Fortini fizeram uma visita t�cnica, na manh� de ontem, ao Teatro Municipal de Sabar�, na Regi�o Metropolitana. Em nota, a prefeitura local informou que o prefeito Wander Borges questionou Almeida sobre o atraso dos repasses por parte do governo federal para a obra, “uma vez que h� duas medi��es que ainda n�o foram pagas”, tendo como resposta que “apesar dos contratempos, os recursos para conclus�o est�o assegurados”. 


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