(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Mec�nico condenado a nove anos por assassinato de comerciante em boate em Belo Horizonte

Crime foi em abril do ano passado. Depois de briga dentro da casa de shows Alambique, no Estoril, Paulo Gon�alves pegou arama no carro e atirou em rival que morreu no local


postado em 30/05/2017 19:29

O mec�nico Paulo Filipe da Silva Gon�alves, de 29 anos, foi condenado a nove anos de pris�o em regime fechado pelo assassinato a tiros do comerciante Guilherme dos Santos Alves, de 33, em abril do ano passado, na sa�da da casa de show Alambique, na Avenida Raja Gabaglia, no Bairro Estoril, Oeste de Belo Horizonte. O Minist�rio p�blico recorreu da senten�a e o mec�nico, que desde o crime est� preso, vai aguardar a decis�o atr�s das grades, sem o benef�cio da liberdade provis�ria.

O julgamento foi no 2º Tribunal do J�ri de Belo Horizonte. Paulo Gon�alves foi condenado sentenciado por homic�dio privilegiado, quando o autor comete o crime sob o dom�nio de violenta emo��o, logo em seguida a injusta provoca��o da v�tima. E tamb�m por homic�dio qualificado, pois impossibilitou a defesa da v�tima.


O assassinato ocorreu em 29 de abril de 2016, depois de uma briga dentro da casa noturna Alambique. O atrito seguiu na sa�da e o acusado buscou uma arma de fogo no carro e matou o comerciante.

Em seu depoimento no j�ri, o r�u contou que a confus�o come�ou depois que a v�tima e seus amigos jogaram bebidas no camarote, acima da pista, onde ele estava. Ainda segundo ele, as pessoas que estavam no espa�o revidaram, lan�ando bebidas na pista. Na sequ�ncia, segundo o acusado, o comerciante e seus amigos subiram at� o camarote e agrediram algumas pessoas, incluindo ele, que foi ainda amea�ado. 

Paulo disse que depois da briga saiu da casa noturna e foi para o carro do amigo que estava com ele. Preocupado com outro amigo, que ainda estava dentro do estabelecimento com a namorada, ele pegou sua arma e retornou � porta da casa noturna.
Segundo o mec�nico, a v�tima e seus amigos come�aram a persegui-lo, momento em que, transtornado, atirou em dire��o ao grupo.

O promotor Francisco Santiago, no entanto, afirmou que o r�u saiu da casa noturna, foi ao carro pegar a arma e ficou aguardando a v�tima e seus amigos sa�rem do estabelecimento. Ele tamb�m disse que a altura do camarote n�o permitiria que a v�tima, que estava na pista, atingisse o p�blico de cima com bebidas. O representante do Minist�rio P�blico apontou o fato de o comerciante ter sido baleado pelas costas, o que comprova que ele e seus amigos n�o tentaram perseguir o r�u na avenida.

O advogado do mec�nico, Igor Cury, destacou o fato de seu cliente ter sido amea�ado e agredido pela v�tima dentro da casa noturna, o que motivou sua a��o. Observando que o mec�nico confessou o crime, o advogado pediu sua condena��o, mas sem as qualificadoras, motivo f�til, perigo comum e emprego de meio que dificultou a defesa da v�tima, de modo que a condena��o fosse "justa, na medida da culpabilidade do acusado".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)