
“Segundo vers�o dele, e ele vinha com a esposa no seu ve�culo pela Avenida Tereza Cristina, momento em que ele � fechado por uma Ford Ranger. Nesse momento, acreditando se tratar de um assalto, ele desce do ve�culo. Percebendo que tinha mais um nessa Ranger que, em tese, segundo a vers�o dele, teria fechado, ele efetua um disparo em defesa de sua vida”, explica o major Santiago. “Acreditando numa poss�vel retalia��o, e tamb�m acreditando ter um outro ve�culo na cobertura, ele sai dali, deixa a esposa em casa, se apresenta no batalh�o onde ele serve, e automaticamente em face de todo o levantamento de dados feito pela Pol�cia Militar, a Pol�cia Militar ratifica a pris�o dele”, enfatiza o militar.
Anderson Cardoso In�cio foi atingido na regi�o do t�rax, perto do pesco�o, conforme o major. "Segundo a testemunha da Ford Ranger, num primeiro momento ele ouviu s� um disparo, ele n�o conseguiu enxergar o ocorrido em si. A Pol�cia Militar levanta outras informa��es, h� testemunhos de que poderia estar ocorrendo tamb�m uma discuss�o momentos antes. S� agora a pol�cia investigat�ria � que vai poder trabalhar essa cronologia e levantamento de maiores informa��es". Conforme o chefe da sala de imprensa da PM, a esposa do sargento Ronildo tamb�m foi ouvida e confirmou a vers�o dele. O casal diz que n�o houve discuss�o.

O policial militar estava de folga e usou uma pistoa calibre 765, particular, para fazer o disparo. A arma � devidamente legalizada, segundo a corpora��o. “N�o foi localizada outra arma, a n�o ser a que o militar possui, que foi apreendida pela Pol�cia Militar”, diz o major Santiago.
A ocorr�ncia estava em andamento no batalh�o do militar, com o apoio da Corregedoria da corpora��o. A Delegacia de Homic�dios tamb�m foi acionada. "Ele foi preso em flagrante. Est� � disposi��o da Justi�a. Quem vai determinar se ele vai ficar livre ou preso � a Justi�a”, destacou o major Santiago.
OUTRO HOMIC�DIO Ainda de acordo com o major Santiago, o sargento preso hoje j� tinha passagem por outro homic�dio, ocorrido na d�cada de 1990 no Sul de Minas Gerais. "Ele cumpriu pena e ficou dois anos em regime de reclus�o. Ent�o, atualmente ele estava na sala de opera��es da unidade. Quando ele cometeu o crime tratava-se tamb�m de um crime comum, arma particular, na cidade de Cruz�lia”. O militar ficou preso em regime fechado entre os anos 1998 e 2000. "Ele cumpriu pena, e a� � uma quest�o judicial a manuten��o dele nas fileiras da corpora��o", afirmou o major Santiago, questionado sobre o fato de um militar ter permanecido na PM ap�s o crime.
*Sob supervis�o do editor Benny Cohen