A febre chikungunyua continua avan�ando rapidamente em Minas Gerais. Dados da Secretaria de Estado da Sa�de (SES) divulgados nesta segunda-feira mostram que mais de 16,1 mil casos prov�veis da doen�a foram registrados neste ano. A m�dia � de 103,6 notifica��es por dia. O total � 32 vezes maior do que computado nos 12 meses de 2016. Ainda est�o sendo investigados 11 �bitos por suspeita da doen�a.
Do total de casos registrados em Minas Gerais, 89 s�o em gestantes. O maior n�mero de casos prov�veis est� concentrado em Governador Valdares, no Vale do Rio Doce, e Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri. A alta j� era prevista, devido a uma conjun��o de fatores: as condi��es ambientais favor�veis � prolifera��o do mosquito Aedes aegypti; o grande n�mero de pessoas que ainda n�o teve contato com o agente causador; a circula��o do v�rus na Regi�o Nordeste do estado; e a inexist�ncia de uma vacina ou medicamento espec�fico para conter a virose.
A chikungunya tem sintomas parecidos com os da dengue, como febre, dor de cabe�a, manchas no corpo e indisposi��o. Mas a caracter�stica principal � a dor forte nas articula��es, por tempo prolongado.
Dengue e zika
Outras doen�as transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti tamb�m v�m apresentando alta neste ano. Mas, em compara��o com os anos anteriores, h� queda significativa. Em 2017 foram registrados 25.353 casos prov�veis de dengue, bem menos do que as 524,6 mil notifica��es registradas em 2016, quando o estado passou pela pior epidemia. A SES j� confirmou tr�s mortes pela doen�a, e outras 17 s�o investigados. J� em rela��o ao zika v�rus, foram registrados neste ano 818 casos prov�veis no estado,126 deles em gestantes. Nos 12 meses do ano passado, foram 14.086 notifica��es da doen�a.
(RG)