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Estado de Minas

Casal � condenado a 10 anos de pris�o por sequestrar e matar fazendeiro

Segundo o TJMG, a ex-noiva da v�tima foi quem planejou o crime, executado pelo amante. Corpo do agricultor n�o foi encontrado


postado em 05/06/2017 16:53 / atualizado em 05/06/2017 21:31

Uma comerciante e seu amante, acusados de sequestrar e matar um empres�rio rural de Capin�polis, no Tri�ngulo Mineiro, para ficar com o dinheiro dele, foram condenados, respectivamente, a 10 e nove anos de reclus�o em regime fechado. A decis�o foi da 6ª C�mara Criminal do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG).

De acordo com a den�ncia do Minist�rio P�blico (MP), a mulher, dona de uma loja de celulares, namorava a v�tima desde 2002, mas, ao mesmo tempo, mantinha um relacionamento com seu c�mplice. Como tinha acesso aos rendimentos da propriedade agr�cola do namorado, ela soube que com a safra prevista naquele ano ele iria lucrar cerca de R$ 250 mil. Por isso, arquitetou o crime com o amante para tomar o dinheiro.

Ainda segundo o MP, a v�tima disse que s� ajudaria financeiramente a namorada, que morava sozinha, quando ambos estivessem casados e vivessem sob o mesmo teto. O noivado, ent�o, foi anunciado em junho de 2009, o que atrapalhou os encontros entre a mulher e o amante na casa dela. Eles planejaram sequestrar o fazendeiro para quitar d�vidas da comerciante e ela passou a informar o amante sobre a rotina do noivo.

Em mar�o de 2010, quando o fazendeiro pretendia recrutar trabalhadores, o acusado, acompanhado de outras pessoas n�o identificadas, o sequestraram, deixando a caminhonete dele abandonada na estrada. O r�u usou o celular da pr�pria v�tima para comunicar-se com a m�e dele, orientando-a a n�o chamar a pol�cia. Como os familiares se negaram a avisar algu�m, os contatos cessaram.

O inqu�rito concluiu que havia fortes ind�cios de que a v�tima havia sido executada sumariamente, pois ela conhecia os sequestradores e desapareceu desde ent�o. Contudo, em setembro de 2013, os acusados foram absolvidos em primeira inst�ncia pelo TJMG, por falta de provas, j� que o corpo do homem nunca foi encontrado.

A promotoria recorreu contra a absolvi��o do casal, argumentando que havia ind�cios suficientes para acusar os envolvidos, como uma multa por excesso de velocidade do ve�culo do amante no dia em que a v�tima desapareceu, uma anota��o da noiva no livro de contas do namorado e a troca de mais de 2 mil mensagens entre os dois acusados.

 

(RG) 


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