
O motorista Gil J�lio de Souza, de 32 anos, que se envolveu em um acidente na madrugada desta segunda-feira no Complexo da Lagoinha, no Centro de Belo Horizonte, foi ouvido e liberado nesta tarde. Ele conduzia um Cobalt que bateu em uma moto e um carro quando trafegava na contram�o do elevado. Duas pessoas ficaram feridas e uma morreu. O condutor passou pelo teste toxicol�gico do Instituto M�dico Legal (IML) e o resultado sai em 30 dias. A princ�pio, o caso � investigado como homic�dio culposo – sem a inten��o de matar.
O acidente ocorreu nesta madrugada. Policiais militares faziam um patrulhamento nas ruas Fagundes Varela e Cin�brio, na Pedreira Prado Lopes, na Regi�o Noroeste da capital, quando o motorista deixou o local. Segundo o boletim de ocorr�ncia, a fuga aconteceu depois que o condutor avistou os policiais.
O ve�culo conduzido por Gil entrou na Rua Turvo pela contram�o e acessou a Rua Itapecerica. De acordo com o boletim de ocorr�ncia, o homem seguiu pela Avenida Ant�nio Carlos no sentido Centro. No acesso pelo viaduto Nansen Ara�jo, ele voltou a dirigir na contram�o e atingiu uma moto. Eduardo Felipe Vieira, de 29 anos, que conduzia a motocicleta, e C�cera Alcione Alves, de 35, que estava na garupa, foram jogados contra a mureta de prote��o do elevado e tiveram ferimentos leves nas m�os e nas pernas.
Sem prestar socorro, o motorista fugiu do local. No trajeto, bateu de frente com um Fusca. Gustavo Lu�s Faria, de 29, morreu na hora. A frente de seu ve�culo ficou destru�da. Aos militares, Gil J�lio alegou que n�o mora em Belo Horizonte, n�o conhece as ruas da cidade e que, por isso, estava circulando pela contram�o. O motorista teve ferimentos no maxilar e se negou a fazer o teste do etil�metro.
De acordo com a assessoria de imprensa do Departamento de Tr�nsito de Minas Gerais (Detran/MG), ele passou por exame toxicol�gico no IML que pode constatar embriaguez ou uso de drogas. O resultado sai dentro de 30 dias. Os policiais militares que atenderam a ocorr�ncia afirmaram que, a princ�pio, n�o constataram sinais de embriaguez ou de uso de drogas no homem.
O condutor foi ouvido por um delegado de plant�o que preliminarmente vai apurar o caso como homic�dio culposo. O inqu�rito foi aberto e o prazo de conclus�o � de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual per�odo.
RB