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Estado de Minas

Fam�lia comenta nascimento de beb� em viatura do Corpo de Bombeiros

Ludmila veio ao mundo dentro de uma unidade em Venda Nova, no �ltimo domingo. Pais est�o com problemas financeiros e precisam de doa��es do enxoval


postado em 14/06/2017 06:00 / atualizado em 14/06/2017 07:53

O sargento Glayson Matias com Ludmila, que ajudou a trazer ao mundo, e os pais dela, Ariane e Luciano(foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
O sargento Glayson Matias com Ludmila, que ajudou a trazer ao mundo, e os pais dela, Ariane e Luciano (foto: Beto Novaes/EM/DA Press)
De dentro da unidade de resgate do Corpo de Bombeiros partiu o choro da pequena Ludmila, de apenas quatro dias de vida, completados hoje. A menina de cabelos lisos, olhos puxadinhos, como descreve o pai, Luciano S�rgio dos Santos, de 32 anos, n�o esperou a chegada � maternidade Sofia Feldman, na Regi�o Norte de Belo Horizonte, para dar os primeiros sinais de vida fora da barriga da m�e, Ariane Sousa Oliveira, de 21. Depois de dar � luz a segunda filha no sof� de casa e passar momentos de aperto, desta vez a jovem teve o apoio dos bombeiros para o parto da terceira menina. Foi perto de casa mesmo, no Bairro Leblon, em Venda Nova, que os militares conduziram a m�e durante o nascimento que entra para uma lista de muitas ocorr�ncias obst�tricas atendidas pela corpora��o.

De janeiro a abril, foram registrados 800 casos de socorro a gestantes prestes a dar � luz em diferentes cidades de Minas, a maior parte deles resultando em partos. Os atendimentos, na m�dia de 6,7 casos por m�s, chegam sempre em boa hora, quando os pais est�o em apuros diante da imin�ncia do nascimento do beb�. No caso da pequena Ludmila, registrada em cart�rio ontem, a m�e come�ou a sentir as contra��es na manh� de domingo, mas como havia uma grande escadaria a ser vencida para sair de casa, o marido dela preferiu pedir apoio dos bombeiros, por temer n�o conseguir carregar a mulher em uma situa��o de emerg�ncia. Sem d�vida, a melhor op��o. Faltando ainda muitos degraus, Ariane n�o mais conseguia andar, de dor, e precisou ser levada no colo pelo marido e pelo sargento Glayson Matias Barbosa, do 3º Pelot�o do Corpo de Bombeiros, em Sabar�. A unidade, que fica na regi�o metropolitana, atende tamb�m a ocorr�ncias no Vetor Norte da capital.

TREINAMENTO Neste caso, um salvamento de vida diferente da grande maioria. Apesar de fazer parte da rotina das opera��es de resgate dos militares, a maior parte dos atendimentos � por acidentes, com v�timas de ferimentos e mortes. De acordo com o sargento Glayson Matias, militares recebem treinamento especializado para esse tipo de ocorr�ncia e as unidades de resgate contam com kits para procedimentos de parto. “Esse n�o foi o primeiro parto que fiz. Constantemente atendemos a esse tipo de ocorr�ncia. Como nossa fun��o principal � salvar vidas e bens, somos treinados tamb�m para partos. Mas, sem d�vida, essa � uma ocorr�ncia especial, porque difere da maioria dos socorros prestados diariamente, muitos at� que resultam em morte”, afirmou. Mas, mesmo acostumado, o sargento conta que a emo��o � sempre diferente. “� uma vida que est� vindo ao mundo. E � sempre diferente, fico muito emocionado. Como nosso pelot�o � em Sabar�, grande parte dos atendimentos � de acidentes na BR-381, que envolvem mortes. E � sempre muito triste. Uma ocorr�ncia de apoio a gestante � sempre muito gratificante”, afirmou.

ADMIRA��O Esta n�o foi a primeira vez que Luciano se viu em meio a uma situa��o de susto com a gravidez da mulher. A primeira filha do casal, La�za, nasceu no sof� da casa dos dois. “Ela come�ou a sentir as contra��es, e, em menos de uma hora, a crian�a come�ou a nascer. N�o dava tempo de mais nada. Liguei para o Samu e fiz o parto com orienta��o por telefone. Quando eles chegaram, depois de 40 minutos, a crian�a j� estava com a m�e. S� n�o cortei o cord�o umbilical”, conta Luciano. Ela diz o quanto foi diferente ter a presen�a dos bombeiros desta vez. “Sempre admirei muito o trabalho deles. Agora admiro ainda mais, porque vi o quanto s�o treinados, nos acalmam e nos apoiam em um momento t�o dif�cil”, afirmou, destacando ainda a gentileza e aten��o dos militares.

Ludmila � a terceira filha da dona de casa Ariane Sousa Oliveira, de 21, que teve todos os partos normais, apenas o primeiro na maternidade. “Achei que a Ludmila tamb�m nasceria em casa, porque � tudo muito r�pido. No domingo, foi somente uma hora de contra��o tamb�m e praticamente quando entrei na ambul�ncia ela come�ou a nascer”, conta a jovem, aliviada com a ajuda dos bombeiros. Ariane conta que ela e o marido estavam muito nervosos, mas que o acompanhamento dos bombeiros a deixou muito tranquila depois. Al�m do mais, eles puderam cuidar do beb�, para que nada lhe acontecesse”, destacou. A fam�lia, que passa por situa��o financeira complicada, espera agora receber doa��es do enxoval. Ajudas podem ser oferecidas pelo telefone (31) 98679-4861.


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