As investiga��es contra o empres�rio do ramo de dedetiza��o come�aram em 2012, quando foi feita a primeira den�ncia de agress�o. De l� para c�, ao menos outras seis mulheres foram v�timas do homem. Segundo a Pol�cia Civil, ele aproveitava de sua boa situa��o financeira para atrair as mulheres, cativando-as com presentes e jantares em restaurantes caros.
A pris�o preventiva dele foi pedida e decretada nessa quarta-feira depois que uma das mulheres, uma secret�ria de 33 anos, contou que ficou em c�rcere privado na casa dela por quase quatro dias, entre 12 e 15, na semana passada, quando foi agredida f�sica e psicologicamente pelo empres�rio. Relatou, ainda, que foi obrigada a manter rela��es sexuais com ele. No dia 18, domingo, ainda com marcas das agress�es no rosto e bra�o, ela fez um desabafo nas redes sociais. Em 5 e 6 de maio, ela tinha passado por situa��o semelhante na casa dele, mas n�o o denunciou na ocasi�o.
O empres�rio foi encontrado por volta das 23h em Sete Lagoas. “A equipe especializada de Atendimento � Mulher recebeu informa��es ao longo do inqu�rito e conseguiu localiz�-lo. O agressor estava em companhia de outra mulher”, explicou a delegada Ana Paula Lamego Balbino, respons�vel pelo caso.
Com a apresenta��o do homem, a pol�cia acredita que novas v�timas v�o surgir. J� s�o sete inqu�ritos abertos pela Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam) contra ele. “Depois da divulga��o do caso, uma mulher nos procurou ontem (quarta-feira) para denunciar uma nova agress�o. J� s�o sete no total. Acreditamos haja outras v�timas”, afirmou a delegada.
De acordo com a delegada, as v�timas contaram v�rias formas de agress�es cometidas pelo empres�rio. “Tivemos relatos de agress�es com espeto de churrasco, socos, murros, com aparelhos celulares e at� com gelo. Geralmente ele come�ava o relacionamento e nos dois primeiros meses tratava as mulheres gentilmente. Ap�s esse per�odo, vinham as brigas e as discuss�es por ci�mes. Ele tratava as v�timas de forma cruel e praticava atos de tortura psicol�gica e moral, al�m de c�rcere privado. At� viol�ncia sexual foi cometida, segundos as v�timas”, conta Ana Paula.
RB