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Estado de Minas

Homem que atropelou e matou mulher na Pampulha � condenado a 12 anos de pris�o

Allan Ribeiro Vieira confessou que bebeu antes de dirigir e que dormia ao volante no momento em que atingiu a v�tima na cal�ada. Crime ocorreu em 2013


postado em 26/06/2017 17:52 / atualizado em 26/06/2017 21:38

(foto: Paulo Filgueiras: EM/DA Press)
(foto: Paulo Filgueiras: EM/DA Press)
O julgamento de Allan Ribeiro Vieira, de 39 anos, que atropelou e matou uma pedreste e deixou outro ferido, terminou com a condena��o do motorista a 12 anos de pris�o, em regime fechado. De acordo com as provas do processo, o motorista estava alcoolizado. Ele foi condenado por homic�dio com dolo eventual qualificado, porque empregou meio que poderia resultar em perigo comum. O crime ocorreu em 2 de maio de 2013, na Avenida Ant�nio Carlos, Regi�o da Pampulha.

De acordo com o Minist�rio P�blico (MP), o motorista dirigia alcoolizado quando perdeu o controle do carro, subiu na cal�ada e atropelou Fernanda Francisca Alves Pereira dos Santos, que estava com seu companheiro. Os pedestres estavam em um ponto de �nibus em frente � Regional Pampulha, no Bairro S�o Luiz. Ainda de acordo com o MP, o estado de embriaguez era tal que o condutor mal conseguia ficar de p� quando saiu do carro.

O caso come�ou a ser julgado em 11 de abril deste ano, mas, na ocasi�o, um dos jurados sentiu-se mal e precisou de atendimento m�dico. O juiz, ent�o, determinou a imediata dissolu��o do Conselho de Senten�a. Segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), no julgamento de hoje o r�u confirmou o depoimento dado anteriormente. Ele assumiu que bebeu pequena quantidade de �lcool at� a meia-noite e dormiu ao volante. 

Allan contou ainda que ficou atordoado com a batida e apanhou de pessoas que estavam no local do acidente quando saiu do carro. Ao TJMG, afimou que a garrafa de u�sque encontrada no ve�culo era de uma prima.

Durante os debates, o promotor Daniel Fantini e o advogado �rcio Quaresma apresentaram aos jurados trechos de depoimentos de policiais que atenderam a ocorr�ncia no local do acidente e de m�dicos que assistiram o r�u no Hospital Risoleta Neves. Segundo os relatos, era n�tido o alto grau de embriaguez do condutor, que estava com olhos vermelhos, dificuldade para falar e andar, al�m de exalar um forte cheiro de �lcool.

Os mesmos relatos d�o conta de que o motorista saiu do carro cambaleando, chegando a cair, e vomitou durante o atendimento m�dico.

Falando pela defesa, os advogados Thiago Tib�rcio e Daniel Frederighi reconheceram que o cliente fez uso de bebidas alco�licas, mas pediram ao Conselho de Senten�a que desclassificassem o homic�dio de doloso para culposo e que n�o reconhecessem a qualificadora de perigo comum. Para eles, o r�u estava apto a dirigir.

Os advogados de defesa v�o recorrer. O r�u, que aguardava o julgamento em liberdade, continuar� solto at� o julgamento dos recursos.
 
* A estagi�ria est� sob supervis�o da subeditora Ellen Cristie


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