Atualmente, a organiza��o n�o governamental (ONG) tem cerca de 200 animais em sua sede. Apesar das condi��es para serem adotados, at� mesmo em se tratando desses bichinhos o preconceito fala mais alto. “As pessoas chegam querendo f�mea, filhote e de porte pequeno, quando n�o exigem ainda que seja peludinho e branco. Um vira-lata n�o tem essas caracter�sticas. Temos tigradinhos, pretinhos e com todas as condi��es para ganhar um lar, mas isso n�o ocorre por causa da cor”, conta uma das volunt�rias. Aqueles com alguma doen�a cr�nica, mesmo que controlada, velhos e com um comportamento ou esteticamente fora do padr�o t�m as chances ainda mais reduzidas. “C�es e gatos continuam nascendo �s centenas de milhares e cada animal bem adotado preenche um lar por at� 15 anos”, afirma.
Na contram�o da maioria, a fisioterapeuta J�lia Baumgratz, de 31 anos, adotou a cadela Kity, de 4, h� meses numa das feiras promovidas pela Sociedade. De porte m�dio e cor rajada, a vira-lata est� feliz da vida. “A adapta��o foi muito tranquila, pois como na ONG ela n�o tinha um espa�o t�o grande, o apartamento se tornou gigante. Costumamos voltar �s feiras para mostrar �s pessoas que se pode sim manter um cachorro de porte m�dio em apartamento, desde que ele saia e mantenha atividade f�sica regular”, afirma.
A administradora Gabriela Ladeira, de 24, � volunt�ria na Sociedade e tamb�m adotou a cadela Farofa, de 4 anos, h� 10 meses. “Vim querendo um filhote, mas ela foi indicada por ser quietinha. Ela � muito amorosa, est� dando supercerto”, conta. Tamb�m volunt�ria h� cinco anos e adotante, a estudante de engenharia mec�nica Marcela Carvalho, de 20, relata que o processo � complicado. “� muito dif�cil p�r na cabe�a das pessoas que aos animais n�o importa a apar�ncia nem a condi��o financeira delas, logo, elas tamb�m n�o devem se importar. Infelizmente, a cultura de adotar n�o existe. As pessoas preferem comprar o animal, como se fosse um produto”, afirma.
Para adotar ou colaborar basta entrar em contato pelo e-mail adocaosmpa @gmail.com.
