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Estado de Minas

Mulher � condenada a 15 anos de pris�o por morte do filho autista em Juatuba

A crian�a era autista e tinha 6 anos na �poca do crime. A mulher chegou a confessar a morte do garoto ''para aliviar o sofrimento dele'', j� que, segundo ela, o menino tinha sido v�tima de abusos sexuais


10/11/2017 17:00 - atualizado 10/11/2017 18:06

Mulher confessou o crime na época do crime
Mulher confessou o crime na �poca do crime (foto: Reprodu��o/TV Alterosa)

Foi condenada a 15 anos de reclus�o em regime fechado Daniela Cristina dos Santos Aquino, acusada de matar o pr�prio filho em dezembro de 2015, em Juatuba, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. A crian�a era autista e tinha 6 anos na �poca do crime. A mulher chegou a confessar a morte do garoto “para aliviar o sofrimento dele”, j� que, segundo ela, o menino tinha sido v�tima de abusos sexuais. O julgamento aconteceu nesta sexta-feira em Mateus Leme, tamb�m na Grande BH.

O crime ocorreu em 2 de dezembro de 2015. Naquela tarde, a Pol�cia Militar (PM) recebeu um chamado e encontrou o corpo de Isaque Gon�alves Aquino Santos, sem sinais de viol�ncia. Os militares entenderam que a hip�tese seria de morte natural. Mas, no dia seguinte, a mulher assumiu o crime para familiares e acabou presa.

Aos militares, Daniela disse que preferiu matar o filho, pois ele vinha sendo violentado sexualmente. Em entrevista � TV Alterosa, ainda na delegacia, ela disse ter matado o filho asfixiado “para aliviar o sofrimento dele”. “Eu fiz mais isso porque ele estava sofrendo muito, e eu n�o estava aguentando ver meu filho sofrer mais”, disse.  A mulher tamb�m disse ter tentado matar o filho outras duas vezes, e alegava que a crian�a vinha sendo abusada sexualmente. No entanto, exames descartaram o crime. Na delegacia ela tamb�m disse ter recebido uma mensagem de Deus dizendo que levaria um dos filhos.

Um exame de sanidade chegou a ser feito pela r� durante o processo. Por�m, os peritos conclu�ram que ela era plenamente capaz de entender os fatos e de agir com compreens�o diante deles, segundo o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG).

O julgamento come�ou �s 9h na 2ª Vara C�vel, Criminal e de Execu��es Penais. Ele foi presidido pelo juiz Eudas Botelho. O promotor � Alysson Cardozo Cembranel, representou o Minist�rio P�blico na acusa��o. A sess�o durou aproximadamente cinco horas. Foram ouvidas tr�s testemunhas e a r� tamb�m foi interrogada.

Na fase de debates, o promotor pediu a condena��o da mulher. J� o defensor dela, o advogado Marcos Tadeu de Castro Silva pediu, ao conselho de senten�a, formado por seis mulheres e um homem, o reconhecimento da incapacidade relativa da acusada. Depois da condena��o, o juiz manteve a pris�o da r�. O argumento usado pelo magistrado foi a garantia da ordem p�blica, pois o crime deixou a comunidade revoltada.


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