
As obras duraram dois anos sob comando do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan) e com recursos do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC) das Cidades Hist�ricas – de acordo com a autarquia federal, foram investidos cerca de R$ 4 milh�es no restauro arquitet�nico do bem.
A primeira etapa contemplou a recupera��o estrutural do edif�cio, com substitui��o de instala��es el�tricas, bem como preven��o e combate a inc�ndio. Outra importante mudan�a foi a pintura nas cores originais da igreja, resgatadas por meio de prospec��es crom�ticas, iconografia hist�rica e no relato dos antigos moradores. Sem d�vida, a interven��o figura como destaque de 2017 na cidade, ber�o de Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que foi sepultado nesse templo sob o altar de Nossa Senhora da Boa Morte. O pai de Aleijadinho, Manuel Francisco Lisboa, tamb�m est� sepultado no templo. Conforme estudo recente, o mestre do barroco nasceu em 1737, portanto h� 280 anos, embora a pol�mica exista, pois outros historiadores falam em 1730 e 1738, esse �ltimo dado como oficial.
Uma das mais antigas igrejas de Minas, com constru��o iniciada em 1727, e tamb�m uma das maiores em tamanho e suntuosidade, a Igreja Matriz de Ant�nio Dias foi tombada isoladamente pelo Iphan em 1939. Ela foi uma das a��es selecionadas para receber os investimentos do PAC Cidades Hist�ricas, que tamb�m restaurou os chafarizes do Centro Hist�rico de Ouro Preto e prev� ainda a execu��o de outras 13 a��es no munic�pio.
A solenidade de entrega da primeira etapa de obras teve a presen�a da presidente do Iphan, K�tia Bog�a, da superintendente do Iphan em Minas, C�lia Corsino, do prefeito de Ouro Preto, J�lio Pimenta, do arcebispo de Mariana, dom Geraldo Lyrio Rocha e representantes da par�quia e do Museu Aleijadinho. A cerim�nia ter� ainda a apresenta��o do Coral Canto Crescente, projeto sociocultural de forma��o musical de crian�as e adolescentes da cidade, e exibi��o do document�rio Esperando Concei��o, produzido pela jornalista Lidiane Andrade com a comunidade da par�quia, no �mbito do Mestrado Profissional em Preserva��o do Patrim�nio Cultural, do Iphan