
Um inc�ndio destruiu o galp�o G1, de 3,5 mil metros quadrados, das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) no in�cio da tarde de ontem, em Contagem, na Grande BH. Ningu�m ficou ferido, mas a coluna de fuma�a preta que se elevou do complexo de lojas e galp�es p�de ser vista de v�rios pontos da capital mineira, inclusive do Anel Rodovi�rio e da BR-356, a quase 15 quil�metros de dist�ncia. Foi necess�rio o emprego de 10 viaturas e caminh�es-bomba do Corpo de Bombeiros, bem como cerca de 30 homens para o combate �s chamas.
De acordo com a CeasaMinas, o local atingido era um dep�sito de mercadorias variadas, como artigos de pl�stico, produtos qu�micos, defensivos agr�colas, pneus e embalagens. As causas do fogo ainda n�o foram esclarecidas, mas os propriet�rios dos galp�es informaram dispor de seguro contra inc�ndio. �s margens da BR-040, sentido Bras�lia, a grande movimenta��o de bombeiros e a nuvem de fuma�a escura fizeram com que muitos curiosos estacionassem seus ve�culos para companhar o combate ao fogo, que continuaria sendo combatido ao longo da noite, embora n�o houvesse risco de que as chamas se alastrassem.
O carregador de mercadorias Gleidson Albuquerque, de 24 anos, disse que o fogo come�ou pouco antes das 13h. “Ali (no local atingido) funcionava uma loja de miudezas. Quando entrei na Ceasa, o fogo ainda n�o tinha tomado conta dos galp�es todos”, conta. Segundo ele, por ser feriado, n�o tinha praticamente ningu�m nas vias entre os galp�es, por isso o fogo demorou a ser percebido e combatido. A a��o de um bombeiro que trabalha no complexo impediu que o preju�zo fosse maior. “Um bombeiro saiu quebrando os vidros dos caminh�es que estavam estacionados perto do local do fogo. Ele entrou nos caminh�es e conseguiu tirar um por um de perto do local do fogo. N�o fosse isso, teriam pegado fogo tamb�m”, afirma. O carregador testemunhou, ainda, a queda dos pilares de sustenta��o do teto e o colapso de toda a estrutura met�lica de uma altura de cerca de 10 metros. “O fogo era muito forte e r�pido. De repente tinha tomado tudo, com muita fuma�a. Escutei um barulho muito forte e o teto caiu de uma vez”, lembra.
ESFOR�O A grande intensidade das chamas exigiu muito esfor�o dos bombeiros. Por volta das 14h30, um deles foi correndo at� a grade que separa o complexo de abastecimento da rodovia para pedir que as pessoas se afastassem devido �s not�cias de que havia produtos qu�micos nocivos � sa�de queimando dentro do galp�o e que produziam fuma�a t�xica, que devia ser evitada. “H� agrot�xicos e defensivos agr�colas estocados no interior do pavilh�o atingido e por serem t�xicos demandaram a cria��o de uma �rea de seguran�a para que os cidad�os que observavam o inc�ndio n�o acabassem intoxicados”, disse o tenente Jader J�nior Correia, do 2º Batalh�o do Corpo de Bombeiros Militar, respons�vel pela coordena��o do combate ao inc�ndio.
De acordo com o oficial, um pavilh�o foi atingido, mas rapidamente o fogo foi delimitado e confinado. “Quando chegamos, o inc�ndio j� tinha tomado uma grande propor��o. Cercamos o per�metro e iniciamos o combate e o resfriamento utilizando �gua. No centro (do pavilh�o) h� l�quidos inflam�veis e essa parte acabou cedendo. A preocupa��o foi de tentar preservar ve�culos e lojas que n�o foram diretamente atingidos”, disse o tenente Jader. Por causa do fogo, a entrada de ve�culos foi limitada ao tr�nsito de pessoas que t�m credenciamento para trabalhar na Ceasa.