
Enquanto lojistas e a dire��o das Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CeasaMinas) acertavam nesse s�bado (9) os �ltimos detalhes para ocupar novos espa�os no complexo atacadista, oper�rios e m�quinas trabalhavam para remover os escombros do pavilh�o G1, que teve 80% de sua �rea de 3,5 mil metros quadrados completamente destru�da por um inc�ndio.
O fogo come�ou na quinta-feira (7) e at� esse s�bado (9) ainda havia fuma�a saindo dos destro�os de concreto e a�o retorcido, obrigando uma equipe do Corpo de Bombeiros com um caminh�o autobomba a continuar de prontid�o para atuar em caso de retorno das chamas no espa�o.
At� esse s�bado (9) n�o tinham sindo localizados impactos mais graves sobre a fauna da Lagoa da Pampulha, que acabou atingida pela �gua utilizada pelos bombeiros no combate ao inc�ndio, porque havia agrot�xicos e defensivos agr�colas no galp�o que incendiou. Toda a �gua do combate acabou escoando para o C�rrego Sarandi, que � afluente do reservat�rio e corre a 500 metros da CeasaMinas.
De acordo com o presidente da CeasaMinas, detalhes como a metragem necess�ria para a realoca��o dos lojistas atingidos est�o recebendo os acertos finais. “Alguns necessitam de mais espa�o, outros n�o podem ainda definir porque perderam tudo no inc�ndio.
A CeasaMinas tem mais de mil metros de �reas pr�prias e, definindo essa necessidade, o assunto se encerra”, disse. Segundo a Associa��o dos Comerciantes da CeasaMinas, a expectativa � de que alguns lojistas voltem a trabalhar j� amanh� ou na ter�a-feira, assim que forem instaladas energia el�trica, conex�o com internet e estrutura de palets.
O preju�zo estimado, sem contar com a estrutura do galp�o que ficou arruinada, � de cerca de R$ 10 milh�es, mas essa conta pode subir se os estoques n�o puderem ser salvos.
Duas retroescavadeiras e uma escavadeira trabalhavam nesse s�bado (9) entre os escombros e em meio a dois pontos ainda fumegantes. Os acessos ao pavilh�o destru�do foram interditados, mas o movimento nesse s�bado (9) no complexo atacadista foi normal, com mercadorias chegando e muitos clientes transitando entre as edifica��es.
O inc�ndio teve in�cio por volta das 12h30 de quinta-feira, feriado da Independ�ncia. O trabalho dos bombeiros durante o feriado consumiu cerca de 300 mil litros de �gua e s� se encerrou por volta das 22h, quando os militares constataram que uma das lojas, na parte central do pavilh�o, armazenava agrot�xicos. Foi preciso abrir caminho para acessar o local usando p� qu�mico e areia para conter o fogo.
Outra constata��o feita na sexta-feira, por t�cnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad), foi a presen�a de uma mancha de fuligem na Lagoa da Pampulha e tamb�m no C�rrego Sarandi, que des�gua na represa. A mancha � resultado da chegada da �gua usada no combate ao fogo que destruiu o pavilh�o G1 do complexo de abastecimento.