Jovem que matou fiscal de �nibus na Cristiano Machado � condenado a 18 anos

Foi condenado a 18 anos de pris�o em regime fechado Lucas Gomes de Oliveira, de 22 anos, conhecido como Luquinha, respons�vel pela morte do fiscal de �nibus Webert Eust�quio de Souza, 34 anos, em outubro de 2015 em um coletivo na Avenida Cristiano Machado, Regi�o Nordeste de Belo Horizonte. 

 

A senten�a foi lida no in�cio da tarde desta ter�a-feira pelo Juiz Luiz Glauco Eduardo Soares, no 2º Tribunal do J�ri do F�rum Lafayette, em Belo Horizonte, onde Lucas Gomes foi julgado. Inicialmente, a sess�o estava marcada para essa segunda-feira, mas precisou ser adiada por causa de uma greve de fome de detentos do pres�dio Inspetor Jos� Martinho Drumond em Ribeir�o das Neves, na Grande BH, onde Lucas Gomes estava preso. 

De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), oito testemunhas que prestariam depoimentos durante o julgamento foram dispensadas ap�s um acordo entre os advogados de defesa e acusa��o. 

O acusado, que j� havia confessado o crime anteriormente, voltar� ao pres�dio em Ribeir�o das Neves onde cumprir� a pena de 18 anos em regime fechado. Lucas Gomes era acusado pelo crime de homic�dio qualificado por motivo f�til e por duas tentativas de homic�dio e foi condenado por todas as acusa��es.

Webert de Souza foi baleado no in�cio da manh� de 1º de outubro de 2015, depois de pedir a Lucas, que estava sentado na parte dianteira do coletivo, que pagasse a passagem. O homic�dio ocorreu dentro de um �nibus da linha 1502 (Vista Alegre/Guarani) que trafegava na Avenida Cristiano Machado, no Bairro Ipiranga, Regi�o Nordeste da capital.

No dia anterior, Lucas j� tinha se envolvido em uma briga com fiscais por se negar pagar a passagem. A confus�o aconteceu na Rua Jacu� dentro de um ve�culo da linha 1509. “Neste dia, os fiscais agrediram o jovem mesmo depois do amigo dele afirmar que pagaria as passagens. Os funcion�rios confessaram as agress�es em depoimento”, afirmou, na �poca, o delegado Emerson Morais, respons�vel pelas investiga��es.

No mesmo dia, o atirador contou que foi at� a empresa dos fiscais durante a tarde e n�o foi atendido por ningu�m. � noite, foi at� a Pra�a Sete onde disse ter comprado o rev�lver calibre 38 usado no crime.

Na quinta-feira, dia do homic�dio, o jovem levou a arma. Quando o �nibus em que ele estava parou ao lado de um hotel na Avenida Cristiano Machado, novamente os fiscais ficaram frente a frente com ele. 

Segundo as investiga��es, os funcion�rios perguntaram se o jovem iria pagar a passagem porque n�o iria ter confus�o. Lucas conta que se dirigiu at� a roleta, sacou a arma e atirou seis vezes contra Webert, que morreu na hora. Outras duas pessoas foram atingidas. Ap�s o crime, Lucas fugiu para a cidade de Ant�nio Dias, no Vale do A�o. 

Ao confessar o crime, quando preso, o jovem mostrou frieza que surpreendeu o delegado. “Quando questionei a ele que a v�tima era um pai de fam�lia que tem quatro filhos, disse que ele deveria ter pensado nisso antes de bater na cara de homem”, contou o delegado.