
D�nio Luiz Pontelo diz que ser�o cinco outdoors. Tr�s eles j� foram instalados em diferentes pontos de Contagem e os outros dois v�o ser colocados na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Ele recebeu aux�lio para adquirir as pe�as e contratar o servi�o. “Recebemos ajuda de amigos, irm�os, primos. Pessoas que a gente achava que estavam sumidas, vieram cada um ajudar de uma forma. S�o muitas pessoas estendendo a m�o para a gente. Tem que rezar muito e agradecer”, explica.
O pai de Allan reclama que est� sem not�cias das investiga��es, e disse que vai prestar seu primeiro depoimento ao delegado que apura o caso nesta ter�a-feira.
H� duas vers�es sobre a morte de Allan na boate Hangar: a dos seguran�as e a de um amigo da v�tima, que estava na boate com o rapaz na madrugada de sua morte. O chefe da seguran�a da boate alegou que Allan foi abordado sob suspeita de negociar drogas no interior do estabelecimento, correu em fuga, sofreu uma parada card�aca, foi socorrido, mas n�o resistiu. J� um amigo que estava com o jovem afirmou que o fisiculturista foi levado a uma �rea restrita por seguran�as, onde teria sido espancado. Diz ter sido amea�ado pelo grupo e que um deles teria encostado o cabo de um rev�lver em seu peito, mandando que ele deixasse o local.
A dor dos familiares, que acreditam que Allan tenha sido assassinado e cobram justi�a, aumentou durante o enterro, no Cemit�rio Santa Helena, em Sete Lagoas, j� que o pai do rapaz disse que o filho apresentava les�es graves, como afundamento de cr�nio e dentes quebrados, o que, para os parentes, refor�a a hip�tese de que tenha havido agress�es.
D�nio disse que obteve essas informa��es ao ver o corpo e conversar tanto com um m�dico do Instituto M�dico-Legal (IML) quanto com funcion�rios da funer�ria que preparou o corpo para o vel�rio e enterro do filho. O IML negou qualquer repasse de informa��es desse tipo a familiares, dizendo que o fato n�o procede, assim como a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil. Um funcion�rio do laborat�rio da funer�ria confirmou as marcas. O caso � investigado pelo delegado Magno Machado, do Departamento de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DHPP).
