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Estado de Minas

Pai de fisiculturista morto em boate de BH espalha outdoors para pedir justi�a

'Os familiares e amigos de Allan Pontelo creem na Justi�a de Deus e exigem esclarecimentos dos �rg�os competentes pelo seu assassinato', diz outdoor. Pai ser� ouvido hoje


12/09/2017 11:45 - atualizado 12/09/2017 12:11

Um dos outdoors sobre o caso de Allan está na Avenida Babita Camargos(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Um dos outdoors sobre o caso de Allan est� na Avenida Babita Camargos (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)
O pai do fisiculturista Allan Guimar�es Pontelo, de 25 anos, morto na boate Hangar 677 na madrugada de 2 de setembro, espalhou outdoors pela Grande BH para pedir justi�a e denunciar o caso do filho. A fam�lia acredita que o jovem morreu em decorr�ncia de agress�es sofridas dentro da casa de shows.

D�nio Luiz Pontelo diz que ser�o cinco outdoors. Tr�s eles j� foram instalados em diferentes pontos de Contagem e os outros dois v�o ser colocados na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. Ele recebeu aux�lio para adquirir as pe�as e contratar o servi�o. “Recebemos ajuda de amigos, irm�os, primos. Pessoas que a gente achava que estavam sumidas, vieram cada um ajudar de uma forma. S�o muitas pessoas estendendo a m�o para a gente. Tem que rezar muito e agradecer”, explica. 

O pai de Allan reclama que est� sem not�cias das investiga��es, e disse que vai prestar seu primeiro depoimento ao delegado que apura o caso nesta ter�a-feira.

H� duas vers�es sobre a morte de Allan na boate Hangar: a dos seguran�as e a de um amigo da v�tima, que estava na boate com o rapaz na madrugada de sua morte. O chefe da seguran�a da boate alegou que Allan foi abordado sob suspeita de negociar drogas no interior do estabelecimento, correu em fuga, sofreu uma parada card�aca, foi socorrido, mas n�o resistiu. J� um amigo que estava com o jovem afirmou que o fisiculturista foi levado a uma �rea restrita por seguran�as, onde teria sido espancado. Diz ter sido amea�ado pelo grupo e que um deles teria encostado o cabo de um rev�lver em seu peito, mandando que ele deixasse o local.

A dor dos familiares, que acreditam que Allan tenha sido assassinado e cobram justi�a, aumentou durante o enterro, no Cemit�rio Santa Helena, em Sete Lagoas, j� que o pai do rapaz disse que o filho apresentava les�es graves, como afundamento de cr�nio e dentes quebrados, o que, para os parentes, refor�a a hip�tese de que tenha havido agress�es.

D�nio disse que obteve essas informa��es ao ver o corpo e conversar tanto com um m�dico do Instituto M�dico-Legal (IML) quanto com funcion�rios da funer�ria que preparou o corpo para o vel�rio e enterro do filho. O IML negou qualquer repasse de informa��es desse tipo a familiares, dizendo que o fato n�o procede, assim como a assessoria de imprensa da Pol�cia Civil. Um funcion�rio do laborat�rio da funer�ria confirmou as marcas. O caso � investigado pelo delegado Magno Machado, do Departamento de Homic�dios e de Prote��o � Pessoa (DHPP).
Outdoor na Rua Monsenhor Bicalho, no Bairro Eldorado(foto: Edésio Ferreira/EM/DA Press)
Outdoor na Rua Monsenhor Bicalho, no Bairro Eldorado (foto: Ed�sio Ferreira/EM/DA Press)


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