O pai do fisiculturista Allan Pontelo, de 25 anos, que morreu no s�bado na boate Hangar 677, em Belo Horizonte, disse na noite desta segunda-feira que aguarda “respostas” da pol�cia sobre uma poss�vel rela��o entre o arrombamento da loja de seu filho, ocorrido um dia depois, com o suposto assassinato dele na casa de shows. O t�cnico em eletr�nica D�nio Luiz Pontelo, de 47, confirmou que foi procurado por agentes da Pol�cia Civil de Contagem, onde funciona o com�rcio de suplemento alimentar, no �gua Branca, na Grande BH, mas que ainda n�o tem elementos para ligar as duas ocorr�ncias.
A investiga��o do furto � loja do fisiculturista, ocorrido no fim da manh� do domingo, est� a cargo da delegada Renata Oliveira, do 2ª Distrito Policial de Contagem. J� as apura��es sobre as circunst�ncias da morte de Allan s�o coordenadas pelo delegado Magno Machado, da Divis�o de Crimes Contra a Vida, em Belo Horizonte.
D�nio confirma que foi procurado pelos policiais de Contagem, interessados em informa��es que pudessem ajudar nas investiga��es do furto ao estabelecimento. Os agentes ainda aguardam a libera��o da �rea para realizar os trabalhos de per�cia, na tentativa de encontrar vest�gios que levem aos autores do arrombamento e se a motiva��o do crime vai al�m do furto.
O t�cnico de eletr�nica, por�m, aguarda contato com os policiais da DCCV, j� que est� mais interessado em informa��es sobre as circunst�ncias da morte de Allan.
H� duas vers�es sobre o caso. O chefe de seguran�a da boate afirma que o rapaz morreu de parada card�aca no momento que fugia de uma abordagem de sua equipe por estar usando e vendendo drogas no estabelecimento. Ele teria sido socorrido, mas n�o resistiu. Um amigo do rapaz, entretanto, afirma que Allan teria sido espancado pelos seguran�as em uma �rea restrita na boate e que ele pr�prio teria sido amea�ada por pelo grupo, sendo obrigado a deixar o local no momento do suposto crime.
O laudo da per�cia fica pronto em at� 30 dias, a contar da data da ocorr�ncia, segundo a Pol�cia Civil.