A Promotoria de Justi�a de Defesa do Consumidor de Bom Despacho, no Centro-Oeste do estado, instaurou inqu�rito apurar o desabastecimento de �gua na cidade. O objetivo � apurar se a Copasa realizou os investimentos e tomou provid�ncias necess�rias para evitar a falta de �gua. No procedimento, ser� checado se est� em pr�tica a escala de racionamento proposta pela empresa, de corte do fornecimento de pelo menos oito horas di�rias.
“Al�m de absolutamente indispens�vel � sobreviv�ncia humana, o servi�o de abastecimento de �gua � p�blico. Se � evidente que n�o se pode exigir da empresa fornecedora que crie �gua, imperioso apurar se o servi�o de abastecimento foi corretamente prestado”, diz o promotor de Justi�a.
Por meio de nota, a Copasa informou que o longo per�odo de estiagem provocou a redu��o do n�vel do Rio Capivari, manancial utilizado pela companhia para o abastecimento da cidade. “A medida aplicada em Bom Despacho � consequ�ncia da forte seca que assola grande parte da Regi�o Sudeste e, em especial, o Centro-Oeste mineiro.”
De acordo com a companhia, o sistema de abastecimento de �gua de Bom Despacho opera com vaz�o m�dia de 137 litros/segundo. Em decorr�ncia do longo per�odo de estiagem, a capacidade de produ��o do manancial (Ribeir�o Capivari) est� reduzida a 82l/s.
Para garantir o fornecimento de �gua aos moradores, a empresa iniciou no final de agosto o rod�zio como medida emergencial. Paralelamente a essa medida, a companhia est� perfurando novos po�os profundos e utilizando caminh�es-pipa, quando necess�rio, para refor�o do abastecimento”, destacou.
E completou: “O rod�zio comunicado � popula��o est� sendo cumprido, por�m caso as condi��es de capta��o do manancial fiquem ainda mais comprometidas, ele poder� ser revisto conforme determina��es da Arsae. ”A Copasa esclareceu ainda, que em condi��es normais do clima, a capacidade de capta��o e produ��o de �gua nas unidades implantadas em Bom Despacho est�o dimensionadas para atender de forma satisfat�ria a cidade.