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Estado de Minas

Pol�cia retoma investiga��es para encontrar quem matou Emily Ferrari

Teste de DNA confirma que ossada descoberta em Rio Pardo de Minas � da menina que sumiu aos 7 anos, em 2013, mobilizando at� a Interpol. Autor do crime e motivo ainda s�o inc�gnita


postado em 19/09/2017 06:00 / atualizado em 19/09/2017 08:23

A mãe da menina, Tatiane Ferrari, recebe apoio em manifestação cobrando respostas para o sumiço de Emily (detalhe): família está arrasada(foto: Alan Fernandes/Divulgação - 15/5/13)
A m�e da menina, Tatiane Ferrari, recebe apoio em manifesta��o cobrando respostas para o sumi�o de Emily (detalhe): fam�lia est� arrasada (foto: Alan Fernandes/Divulga��o - 15/5/13)

(foto: Polícia Civil/Divulgação)
(foto: Pol�cia Civil/Divulga��o)
O desaparecimento da menina Emily Ketlen Ferrari, ocorrido em Rio Pardo de Minas h� mais de quatro anos, teve um desfecho tr�gico, que encerrou um mist�rio e deu in�cio a outro. A Pol�cia Civil de Minas Gerais confirmou ontem que exames de DNA atestaram que uma ossada encontrada na cidade � da garota, que sumiu aos 7 anos, em 4 de maio de 2013, quando brincava na frente de casa. O caso mobilizou a popula��o do munic�pio da Regi�o Norte do estado, a 740 quil�metros de Belo Horizonte, e alcan�ou repercuss�o nacional. Mas, se agora sabe-se que Emily est� morta, perguntas fundamentais continuam sem respostas: quem a matou, e por qu�? A pol�cia ainda n�o tem informa��es sobre suspeitos ou motiva��o do crime.


Depois de uma busca que mobilizou at� a Interpol, sem nenhuma pista do paradeiro da menina, em 27 de abril deste ano foram encontrados restos mortais de uma crian�a � beira de uma estrada, na localidade de Alaz�o, na zona rural de Rio Pardo de Minas, a oito quil�metros da sede urbana. Em maio, o material foi encaminhado para exames de DNA no IML em Belo Horizonte.

"A m�e tinha esperan�a de encontr�-la viva. Mesmo como o exame t�cnico, ela n�o se conforma. Disse que continua querendo a filha de volta. A fam�lia est� destro�ada"

Diogo Emanuel Domingos, advogado da fam�lia

O delegado Luis Cl�udio Freitas do Nascimento, respons�vel pelo caso, afirmou que se “trata de um crime b�rbaro, de homic�dio qualificado com oculta��o de cad�ver”. Em entrevista ao Estado de Minas, ele disse que n�o tem nenhuma informa��o sobre suspeitos e admitiu que as investiga��es recome�am praticamente no zero. “Teremos que agir com muita calma. Ter� que ser um trabalho muito s�rio, sem press�o, para darmos um tiro certo e chegaremos � pessoa que cometeu esse b�rbaro crime”, afirmou.

Luiz Claudio Nascimento informou que novas dilig�ncias ser�o iniciadas nos pr�ximos dias. “Pessoas que j� foram ouvidas ser�o chamadas novamente para prestar depoimentos. Tamb�m pretendemos ouvir novas testemunhas”, assegurou. O policial afirmou que o cr�nio da v�tima estava intacto, o que mostra que ela n�o foi morta por tiro na cabe�a. Como foi encontrada somente a ossada, n�o foi poss�vel identificar se a menina foi v�tima de viol�ncia f�sica ou sexual, disse o policial.

Nascimento lembrou que pouco meses ap�s o sumi�o de Emily, em julho de 2013, as investiga��es foram transferidas para a Delegacia de Pessoas Desaparecidas, em Belo Horizonte, onde ficaram sob responsabilidade da delegada Cristina Coeli. Uma equipe da unidade especializada tamb�m esteve em Rio Pardo.

Somente em maio deste ano, ap�s a localiza��o da ossada, o caso retornou para a delegacia de Rio Pardo. O delegado informou que nas investiga��es vai levar em considera��o a informa��o sobre um misterioso carro preto, que foi visto nas imedia��es da casa da fam�lia no dia do desaparecimento.

BUSCAS O sumi�o de Emily mobilizou a popula��o de Rio Pardo, que fez uma campanha com adesivos em ve�culos, cartazes e divulga��o nas redes sociais em busca de informa��es. Com o mesmo objetivo foi formada uma for�a-tarefa, envolvendo Pol�cia Civil e �rg�os da �rea de direitos humanos. Fotos de Emily chegaram a ser divulgadas durante movimentos voltados para a localiza��o de crian�as desaparecidas realizados em jogos da Sele��o Brasileira e do Atl�tico Mineiro. Em novembro de 2013, um empres�rio de Rio Pardo chegou a oferecer R$ 50 mil para quem informasse o paradeiro da crian�a.

Ontem, assim que foi divulgada a not�cia da descoberta dos restos mortais da menina, houve uma grande como��o na cidade. Centenas de mensagens foram postadas em redes sociais por pessoas que se solidarizavam com a fam�lia. O advogado Diogo Emanuel Domingos, constitu�do por parentes de Emily, informou que a m�e da menina, a esteticista Tatiane Ferrari, est� inconformada. “A m�e tinha esperan�a de encontr�-la viva. Mesmo como o exame t�cnico, ela n�o se conforma. Disse que continua querendo a filha de volta. A fam�lia est� destro�ada”, afirmou o advogado. “Eu tamb�m me envolvi emocionalmente e estou igualmente arrasado”, revelou Diogo.


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