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Estado de Minas

Inc�ndio em dep�sito de lixo amea�a Parque da Serra do Rola-Mo�a

Fogo come�ou na noite de segunda-feira e foi debelado pelo Corpo de Bombeiros. Nesta ter�a, bombeiros combatem chamas na Serra do Papagaio em na �rea do Mosteiro de Maca�bas


19/09/2017 09:22 - atualizado 19/09/2017 09:59

Incêndio ocorreu ao lado do Parque Estadual da Serra do Rola-Moça(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Inc�ndio ocorreu ao lado do Parque Estadual da Serra do Rola-Mo�a (foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)
Bombeiros apagaram um inc�ndio em um aterro de lixo ao lado do Parque Estadual da Serra do Rola-Mo�a, na altura do Bairro Olhos D'�gua, na Regi�o Oeste de Belo Horizonte. As chamas altas colocaram a vegeta��o, j� consumida por v�rios inc�ndios nos �ltimos dias, em risco.

O inc�ndio ocorreu no fim da noite de segunda-feira e atingiu entulho, lixo e outros materiais no local. “Com essa secura que est�, h� quase 100 dias em estiagem, qualquer fogo desse tamanho � muito pior e pode se alastrar at� para outras �reas. Uma fagulha que sai voando pode atingir uma casa, um ve�culo, uma �rea particular e at� o parque”, enfatiza o major Anderson Passos, comandante do Batalh�o de Emerg�ncias Ambientais e Resposta a Desastres (Bemad) do Corpo de Bombeiros.

No fim da tarde passada, a corpora��o informou que os focos de inc�ndio no Parque da Serra do Rola-Mo�a foram extintos. Trabalharam no local. 49 bombeiros militares e 22 volunt�rios. Somente este ano foram 65 casos de inc�ndio na reserva ambiental.

Nesta quarta-feira, bombeiros e brigadistas do Instituto Estadual de Florestas (IEF) ainda trabalham para debelar inc�ndios na Serra do Papagaio, entre Baependi e Alagoa, no Sul de Minas Gerais, e na vegeta��o no entorno do Mosteiro de Maca�bas, em Santa Luzia, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.

“Nesta �poca do ano temos alguns fatores que v�o formando uma receita incendi�ria. Uma estiagem prolongada - estamos na segunda metade de setembro, j� � o final do per�odo cr�tico, temos umidade relativa do ar muito baixa, alguns dias com menos de 20%. O vento forte � caracter�stico desta �pocado ano e aqui na regi�o metropolitana tempos o relevo muito �ngreme”, lista o major Passos. “Esses fatores por si s� s�o muito perigosos. Se acrescentar o descuido, achar que est� colocando fogo sem controlar ou algu�m que coloca de brincadeira”, diz o militar.

(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
(foto: Corpo de Bombeiros/Divulga��o)
Para exemplificar os riscos, o militar lembra que, na semana passada, um grupo de  adolescente foi detido suspeito de provocar o inc�ndio que destruiu centenas de ve�culos em um p�tio do Detran e amea�ou casas. Na ocasi�o, segundo o major do Corpo de Bombeiros, eles disseram que n�o imaginavam a propor��o que o fogo alcan�aria.

Os bombeiros pedem que as pessoas evitem atear fogo em materiais e que tamb�m tenham cuidado com seus lotes. “A gente recomenda que as pessoas atentem para isso. Que tenham comportamento preventivo e zelem por suas �reas fazendo aceiros, �reas livres de vegeta��o. Tem que ter pelo menos duas vezes a altura da vegeta��o predominante. Por exemplo, se tem 1 metro de vegeta��o, ela faz ao redor da propriedade uma �rea livre de vegeta��o de 2 metros pelo menos. � fortemente repelida a ideia da pessoa usar o fogo para reduzir o mato da propriedade tem que usar ferramentas de corte”, explica.

“Se isso n�o funcionar, ao menor sinal de fogo ou fuma�a, ligar para o 193. Como sabemos que 99,1% dos inc�ndios s�o causados por a��o humana, a gente insiste que identificando uma pessoa que fez um inc�ndio de maneira criminosa, intencional,  tamb�m tem a op��o de discar para o 181 e fazer den�ncia an�nima”, refor�a o major Passos.


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