
O vel�rio parou Rio Pardo de Minas, de 31 mil habitantes. Centenas de pessoas se concentraram em frente ao Pr�dio da C�mara Municipal. O sepultamento dos restos mortais da garota est� previsto para as 14h. Antes, ser� celebrado um culto ecum�nico por um pastor da Igreja Adventista dos Santos �ltimos Dias, a qual pertence a fam�lia dela.
A ossada da menina, que estava desaparecida desde 2013, foi encontrada em maio deste ano na zona rural da cidade. Somente na �ltima segunda-feira, exames de DNA realizados pelo Instituto M�dico Legal (IML) da Pol�cia Civil confirmaram se tratar de Emilly. A confirma��o tirou as esperan�as da fam�lia, que ainda acreditava em encontr�-la viva. “Piorou nossa dor. Todos t�nhamos esperan�a de encontr�-la viva”, disse Dayane Ferrari Viana, de 31 anos, tia da pequena.
Os restos mortais da garota chegaram na cidade ainda na noite de quinta-feira. No in�cio da manh�, foi levado para a C�mara Municipal da cidade. “O que nos traz um pouco de al�vio � o apoio dado pelas pessoas da cidade”, completou Dayane.
''Piorou nossa dor. Todos t�nhamos esperan�a de encontr�-la viva''
Dayane Ferrari Viana, de 31 anos, tia de Emilly
A ossada de Emilly foi encontrada em maio, em um local conhecido como Alaz�o, na zona rural do munic�pio, e distante oito quil�metros da sede urbana. Um maquinista que trabalhava em uma estrada foi quem se deparou com os restos mortais e acionou a pol�cia. Na segunda-feira, por meio de nota, a pol�cia divulgou que exames de DNA feitos no Instituto M�dico-Legal (IML) confirmaram se tratar dos restos mortais da garota.
Emily desapareceu na tarde de 4 de maio, quando brincava sozinha na porta de casa, na pacata cidade de Rio Pardo de Minas. Nenhuma pessoa testemunhou o momento em que a crian�a saiu do local. Policiais do munic�pio chegaram a levantar v�rias linhas de investiga��o. Uma das suspeitas recaiu sobre o pai e a madrasta da garota.
Devido � complexidade do caso, uma for�a-tarefa foi criada entre policiais civis e o Corpo de Bombeiros. Buscas foram realizadas na cidade na tentativa de encontrar a crian�a. A equipe chegou a fazer buscas no rio que corta o munic�pio e matas pr�ximas, considerando a hip�tese de a menina ter se perdido sozinha ou, at� mesmo, ter sido morta e seu corpo abandonado na regi�o. Mas sem sucesso na �poca. At� mesmo a Interpol foi mobilizada.
