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Estado de Minas

'Eu vou dar picol� para voc�s', disse vigilante antes de atear fogo em creche

Ataque na creche em Jana�ba deixou sete pessoas mortas, entre elas cinco crian�as, e outras 42 pessoas feridas


postado em 06/10/2017 12:49 / atualizado em 06/10/2017 13:21

Polícia Civil afirma que o vigia Damião Soares dos Santos, de 50 anos, (foto: Facebook/Reproducao da Internet)
Pol�cia Civil afirma que o vigia Dami�o Soares dos Santos, de 50 anos, (foto: Facebook/Reproducao da Internet)

O inc�ndio que matou cinco crian�as e uma professora na Creche Municipal Crian�a Inocente, em Jana�ba, norte de Minas, ocorreu no meio da festa de dia das crian�as, antecipada por causa do feriado na semana que vem. Com uma mochila nas costas e um pote azul nas m�os, o vigilante Dami�o Soares da Silva, de 50 anos, entrou no sal�o, fechou a porta e atraiu a aten��o das crian�as. "Eu vou dar picol� para voc�s."

Silva atirou �lcool nos alunos e no pr�prio corpo, depois ateou fogo. Segundo as investiga��es, o ato foi premeditado e ocorreu no anivers�rio de tr�s anos da morte do pai do vigilante. No momento do atentado, apenas as crian�as do ber��rio n�o participavam da festa. A din�mica do crime foi relatada por testemunhas � Pol�cia Civil.

De acordo com o delegado Renato Nunes Henriques, chefe do Departamento da Pol�cia Civil de Montes Claros, respons�vel pela regi�o, Silva, de fato, fabricava picol� em casa. Por isso, ele comprava etanol, usado como insumo na produ��o e guardava em casa (misturado com �gua, o �lcool mant�m a temperatura mais baixa).

"A investiga��o, agora, � para tra�ar o perfil psicol�gico dele", afirmou o delegado. "Ele come�ou a demonstrar transtornos em 2014, quando foi ao Minist�rio P�blico denunciar que a m�e estava envenenando a comida dele mas era mentira." Para vizinhos da creche, o vigilante parecia uma pessoa normal. "Ele n�o mostrava isso para a sociedade."

Ao longo da semana, familiares relataram que Silva repetiu, ora que daria um presente a eles, ora que iria morrer.

Vel�rio

Os corpos das vitimas come�aram a ser velados por familiares, em casa, na noite desta quinta-feira, 5. Os enterros ocorrem separadamente no cemit�rio da cidade. A primeira crian�a a ser enterrada foi Ana Clara Ferreira Silva, de 4 anos, irm� g�mea de Victor Hugo Ferreira Silva, que, por estar com conjuntivite n�o foi para a escola no dia do crime. "Poderia ter sido os dois", disse o av� Ant�nio Ferreira, de 55 anos.

Ana Clara sofreu queimaduras no rosto e no corpo e n�o resistiu. Outras duas irm�s dela inalaram fuma�a, foram internadas e transferidas para Montes Claros. O ataque causou a morte de cinco crian�as e uma professora. Dami�o Silva tamb�m morreu em fun��o das queimaduras.


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