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Estado de Minas

Sindicato dos M�dicos contabiliza 100 ocorr�ncias em centros de sa�de em tr�s meses

Entidade tem se mobilizado para denunciar a situa��o de seus filiados, com risco de morrerem por causa de celulares, pe�as em ouro e pequenas quantias em dinheiro que t�m motivado os ataques criminosos


postado em 16/10/2017 06:00 / atualizado em 16/10/2017 07:53

Posto do Bairro João Pinheiro, em Belo Horizonte(foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
Posto do Bairro Jo�o Pinheiro, em Belo Horizonte (foto: Paulo Filgueiras/EM/DA Press)
“Nunca fui assaltada por pura sorte. N�o fui v�tima, mas me sinto muito vulner�vel, com medo, bastante medo. As coisas podem ocorrer a qualquer momento e a gente n�o tem seguran�a nenhuma. E nunca sabemos a rea��o de cada um.” O que parece um pedido de socorro de moradores de �reas de alto �ndice de viol�ncia da Grande BH �, na verdade, o relato de uma m�dica que, como outros funcion�rios de centros de sa�de da capital mineira e de cidades como Betim, t�m assistido a uma escalada de assaltos � m�o armada em seus locais de trabalho.

Diante da situa��o, especialmente em cidades como Belo Horizonte e Betim, o Sindicato dos M�dicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) tem se mobilizado para denunciar aos �rg�os competentes a situa��o de seus filiados, que t�m sido presas f�ceis na mira de armas de fogo, com risco de morrerem por causa de aparelhos celulares, pe�as em ouro e pequenas quantias em dinheiro que t�m motivado os ataques criminosos. Andr� Christiano dos Santos, diretor do sindicato, destaca que a situa��o � reflexo da falta de controle para conter a viol�ncia, especialmente nas unidades de sa�de. De acordo com ele, somente na capital, em tr�s meses foram mais de 100 notifica��es de ocorr�ncias registradas por meio do formul�rio “Fluxo de abordagem dos epis�dios de viol�ncia nos servi�os da Secretaria Municipal de Sa�de de BH”. Por�m, afirma, os n�meros s�o subestimados, j� que nem todos profissionais tornam p�blicas as ocorr�ncias.

De acordo com a dire��o do sindicato, profissionais e pacientes se sentem amea�ados diante da falta de controle nas unidades. “Centros de sa�de n�o t�m porteiros ou guardas municipais e n�o oferecem qualquer tipo de barreira para orienta��o e encaminhamento adequado dos pacientes que ali chegam. Nas unidades de pronto-atendimento a situa��o tamb�m � cr�tica”, afirma.

At� mesmo uma notifica��o extrajudicial foi enviada � Prefeitura de BH pelo Sinmed, questionando a retirada da Guarda Municipal das UPAs.“Temos pedido encarecidamente ao prefeito para que tome uma atitude e assuma para si a responsabilidade de resolver essa situa��o que todos os profissionais est�o vivendo nas unidades de sa�de e tamb�m a popula��o que usa os servi�os”, afirmou Andr� Christiano.

HPS refor�ou vigil�ncia


Em 2004, o Hospital de Pronto-Socorro Jo�o XXIII (HPS), vinculado � rede estadual de sa�de, foi palco de uma execu��o a tiros de um paciente em atendimento. Desde ent�o, um r�gido esquema de seguran�a foi implantado num dos maiores prontos-socorros do pa�s, com portarias fechadas, vigilantes e acesso restrito de pessoal. O crime ocorreu em 6 de junho daquele ano, quando o carcereiro aposentado Marco T�lio Prata, o Pratinha, assassinou o desempregado Ernandes Teixeira de Paiva, de 23 anos, que teria baleado o filho dele, o estudante Vin�cio Prata Neto, de 19. Ernandes e Vin�cio eram atendidos na mesma enfermaria. Pratinha tomou o rev�lver de um militar que fazia escolta no local e disparou duas vezes contra a cabe�a do rapaz.


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