Um homem foi preso com uma arma de fogo ap�s roubar um celular e uma alian�a de ouro e furar uma blitz de tr�nsito da Pol�cia Militar na noite dessa quarta-feira, no Bairro Floramar, Norte de Belo Horizonte.
Ele cumpre pena em regime domiciliar, monitorado por tornozeleira eletr�nica, mas retirou o equipamento rastreador com a alega��o de que queria tentar arrumar um emprego.
Outros dois homens foram presos na opera��o e muni��es e um rev�lver de cano longo, apreendidos.
Os suspeitos foram perseguidos e localizados metros � frente. O carro foi vistoriado e duas armas foram encontradas com os homens, Com Simeone Fonseca, que estava no banco do passageiro, os militares encontraram um rev�lver de calibre 38 e quatro muni��es da arma e R$110 em dinheiro.
Weller Barcellos, sentado nos bancos de tr�s do carro, estava com uma pistola de cano longo e cinco muni��es de calibre 38. O trio foi preso, em flagrante, pelo crime de porte ilegal de arma.
Roubo de celular e alian�a
Antes de encaminhar os suspeitos � delegacia, policiais foram at� a casa de Simeone, pr�ximo ao local da blitz. Uma senhora, que n�o foi identificada, permitiu a entrada dos militares, que encontraram uma tornozeleira eletr�nica. Simeone Fonseca disse que o equipamento era dele e que havia retirado a tornozeleira pois n�o conseguia arrumar emprego utilizando o aparelho rastreador.
Enquanto faziam buscas na casa do suspeito, os policiais foram informados de um roubo a m�o armada no Bairro Heli�polis, pr�ximo ao Floramar, em que os assaltantes tinham as mesmas caracter�sticas de Simeone.
O suspeito foi reconhecido pela v�tima do assalto, que relatou aos militares que estava em um ponto de �nibus quando uma moto se aproximou e o garupa, com uma arma, o rendeu e pediu que entregasse o celular e uma alian�a de ouro.
Apesar de ter reconhecido Simeone como autor do roubo, os pertences da v�tima n�o foram localizados. Os tr�s presos foram levados para a Central de Flagrantes 1 (Ceflan) da Pol�cia Civil, onde a ocorr�ncia foi encerrada.
A Secretaria de Estado de Administra��o Prisional (Seap-MG) informou que "a tornozeleira eletr�nica somente pode ser retirada por Agentes de Seguran�a Penitenci�rios da Unidade Gestora de Monitora��o Eletr�nica. Todos os aparelhos s�o codificados e monitorados."
Quanto � situa��o do indiv�duo Simeone Fonseca Pereira, a secretaria informa que no dia 25 de outubro de 2016, ele deixou de carregar a bateria do aparelho de monitora��o, o que causou a queda de sinal com a tornozeleira. "Quando isso acontece, a Unidade Gestora de Monitora��o Eletr�nica (UGME) tenta por tr�s vezes (espa�adas por 20 minutos) um contato com o indiv�duo. N�o havendo restabelecimento do sinal, cabe � UGME informar por Of�cio � Justi�a; o que foi feito no mesmo dia", explica o �rg�o.
Em 9 de novembro de 2016, Simeone foi desligado da monitora��o eletr�nica e, no dia 16 do mesmo m�s, a UGME oficiou a Justi�a sobre o desligamento do monitorado. "Destacamos que � a Justi�a a respons�vel pela situa��o processual e a quem cabe decidir sobre as puni��es pelo descumprimento", completou a nota.
*Sob supervis�o do editor Benny Cohen