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Estado de Minas

Homem que agredia ex-mulher e matou vizinho em BH � condenado pelo j�ri popular

L�zaro dos Santos matou o vizinho a facadas quando a v�tima entrou na casa da mulher dele para defend�-la


postado em 27/10/2017 20:15

Foi condenado a 9 anos e tr�s meses de pris�o o homem que matou o vizinho durante uma discuss�o com a ex-mulher em Belo Horizonte. O crime aconteceu em 8 de fevereiro de 2015 no Bairro Santa M�nica, em Venda Nova. Daniel Silva Souto, de 33 anos, foi assassinado quando foi at� a casa para tentar acalmar L�zaro dos Santos, que agredia a ex-companheira. Por�m, acabou esfaqueado pelo homem.

As investiga��es sobre o crime mostram que no dia do assassinato, L�zaro foi � casa da ex-companheira, no Bairro Santa M�nica para entregar a filha de dois anos do casal � m�e. Os dois iniciaram uma discuss�o e o homem partiu para agress�es f�sicas. Ela ainda conseguiu correr e se trancar em um dos c�modos da casa, segundo a Pol�cia Civil, mas L�zaro passou a for�ar a porta. Ao escutar os barulhos gerado pela briga do casal, o vizinho Daniel se dirigiu ao local. O ex-marido ficou inconformado com a presen�a do vizinho, discutiu com ele e o matou com um golpe de faca.

O acusado cumpria medidas protetivas, expedidas pela Justi�a com base na Lei Maria da Penha, que o obrigaram a se afastar do lar e a n�o frequentar a casa onde morava a ex-mulher. Em 19 de agosto de 2015, ele acabou preso pr�ximo � Esta��o Central do metr�, em Belo Horizonte, pela Pol�cia Civil.

Nesta sexta-feira, ele foi julgado pelo J�ri Popular. O r�u, que j� tinha confessado o crime na Justi�a, decidiu se manter calado. As sete testemunhas arroladas foram dispensadas pela acusa��o e defesa.

Na fase dos debates, a acusa��o, que foi representada pelo promotor Eduardo Nepomuceno de Souza, destacou o motivo repugnante pelo homic�dio. Al�m disso, discordou das qualificadoras, motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da v�tima, apresentadas � �poca da den�ncia. Na defesa do acusado, o defensor p�blico Marcelo Tadeu de Oliveira lembrou a rela��o “entre tapas e beijos” vivida pelo casal, que inclusive foi motivo de diversos boletins de ocorr�ncia. Ele concordou com os argumentos do promotor de justi�a sobre a qualifica��o do crime e ressaltou que, por ser confesso, n�o havia como negar a autoria do crime.


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