Ela afirma, no entanto, que desta vez o assunto tomou uma dimens�o maior. “Agora, a empresa est� tendo inclusive que fazer obras emergenciais. Existe, inclusive, a determina��o do Minist�rio do Trabalho de interdi��o das atividades na barragem por falta de seguran�a”, lembra, dizendo ser fundamental manter a discuss�o em pauta, especialmente pela falta de tomada de atitudes por parte do poder p�blico, como �rg�o fiscalizador respons�vel. Maria Teresa avalia que a situa��o � de risco. “Vejo com muita preocupa��o e, no meu entendimento, a barragem j� deveria estar em processo de descomissionamento e come�ar a se preparar para ser uma estrutura que n�o vai ser mais usada”, diz, lembrando do perigo para a comunidade. “Estudos mostram que comunidades com quase 1.700 casas podem ser inundadas.”
A conselheira critica a decis�o da Companhia Sider�rgica Nacional (CSN) de projetar um novo alteamento para a estrutura, proposta que j� foi apresentada � Funda��o Estadual de Meio Ambiente (Feam). “Cada alteamento � feito para aumentar a capacidade de receber rejeitos, o que coloca a quest�o da seguran�a em xeque, especialmente diante de qualquer altera��o existente na barragem, como um processo de eros�o, uma falta de controle de drenagem, uma chuva at�pica ou uma movimenta��o sismol�gica, ainda que de pequena magnitude”, lembra. Segundo Maria Tereza, n�o est� havendo o cuidado necess�rio por parte de quem toma decis�es sobre esses procedimentos em barragens.