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Estado de Minas

Delegado vai pedir a pris�o preventiva de homem preso por morte de professor da UFMG

Policia vai solicitar a convers�o da pris�o em flagrante para preventiva. O autor do crime, Alexandre Siqueira de Freitas estava preso e foi solto em setembro deste ano


postado em 14/11/2017 14:56 / atualizado em 14/11/2017 16:35

Professor seguia para uma banca de mestrado quando foi atacado(foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press - 24/10/2008)
Professor seguia para uma banca de mestrado quando foi atacado (foto: Gladyston Rodrigues/EM/DA Press Emmanuel Pinheiro/EM/D.A Press - 24/10/2008)

O delegado Thiago de Oliveira, respons�vel pelo inqu�rito que apura a morte do professor e m�dico Ant�nio Leite Alves Radicchi, de 63 anos, vai pedir a convers�o da pris�o em flagrante de Alexandre Siqueira de Freitas, preso pelo crime, para a preventiva. O homem ficou preso de junho de 2016 at� setembro deste ano. Nessa segunda-feira, ele atacou a facadas o educador dentro de um �nibus da linha 9804 (Santa Efig�nia/Renascen�a). A v�tima foi atingida por aproximadamente 10 golpes.

De acordo com a Secretaria de Estado de Administra��o Prisional (Seap), Alexandre esteve detido no Pres�dio de S�o Joaquim de Bicas II, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, por 15 meses. Ele deixou a unidade prisional em 14 de setembro deste ano. Segundo o F�rum Lafayette, ele foi condenado em outubro a dois anos de reclus�o por tentativa de homic�dio. Por�m, como j� estava preso por quase a totalidade da pena, o juiz fixou o regime aberto.

Al�m desta condena��o, Alexandre tamb�m foi condenado por roubo, que aconteceu em 2012. A senten�a foi proferida dois anos depois. Ele foi sentenciado por tr�s anos, seis meses e 20 dias de reclus�o em regime aberto. A decis�o do regime foi tomada devido ele ser r�u prim�rio.

A assessoria de imprensa da Pol�cia Civil informou, nesta ter�a-feira, que o delegado Thiago de Oliveira vai pedir a convers�o do flagrante por latroc�nio – roubo seguido de morte – para pris�o preventiva. Segundo a corpora��o, o delegado afirmou que a solicita��o ser� por causa da gravidade do caso.

O assassinato aconteceu na manh� de segunda-feira. O professor entrou no �nibus da linha 9805 (Santa Efig�nia/Renascen�a) por volta das 8h, no ponto da Pra�a Muqui, pr�ximo ao n�mero 111, como costumava fazer diariamente, no Bairro Renascen�a, na Regi�o Nordeste de BH. Nove pontos depois, na Rua Tamboril, j� no Conc�rdia, Alexandre Siqueira de Freitas, de 26, embarcou junto com a mulher. Testemunhas contaram que Alexandre come�ou a discutir com Ant�nio logo ao entrar no coletivo. Minutos depois, o suspeito ordenou ao motorista que parasse o ve�culo, pois o m�dico desceria. Nesse momento, segundo o boletim de ocorr�ncia, Alexandre puxou a mochila da v�tima, que teria reagido. Diante disso, Alexandre sacou uma faca e golpeou o professor aproximadamente 10 vezes.

A confus�o chamou a aten��o de moradores e comerciantes da Rua Juazeiro, no Bairro S�o Crist�v�o, onde o ve�culo parou. “Tinha acabado de abrir a loja. No ponto de �nibus estavam tr�s pessoas. Quando olhei pela janela, vi o criminoso fazendo o movimento de dar as facadas. O professor ainda estava sentado no banco quando foi atingido”, disse uma testemunha que conversou com o Estado de Minas e pediu anonimato.

Segundo a testemunha, Alexandre correu em dire��o a um aglomerado. “Peguei um porrete que eu tinha em meu estabelecimento e corri atr�s dele. Quando vi que n�o conseguiria alcan��-lo, voltei e peguei meu carro. Rodei por v�rias ruas e n�o consegui encontr�-lo”, contou. A PM fez buscas na regi�o do Bairro Conc�rdia e prendeu Alexandre e a mulher dele. O motorista do 9805 dirigiu at� a Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) Odilon Behrens, onde deixou a v�tima. Segundo a assessoria de imprensa da unidade, Radicchi morreu por volta das 14h30.

Em conversa com os policiais, Alexandre contou uma vers�o que n�o convenceu a fam�lia da v�tima nem as testemunhas do crime. Ele alegou que o professor e outros cinco homens o agrediram em um bar na Rua Jacu� na noite de domingo. Parentes afirmam que Ant�nio n�o frequentava bares nem tinha sa�do na noite anterior ao crime. J� pessoas que presenciaram a cena dizem que o agressor queria roubar o celular e a mochila do passageiro. Na casa de Alexandre foram encontradas a jaqueta e o bon� usados por ele na hora do crime, com marcas de sangue. A mulher dele alegou que entrou no �nibus junto com o companheiro, mas n�o presenciou o crime, pois ele pediu para ela descer do coletivo momentos antes. O casal foi encaminhado para a Central de Flagrantes da Pol�cia Civil. O delegado Em�lio Oliveira os autuou em flagrante por latroc�nio – roubo seguido de morte. Os dois foram encaminhados para o sistema prisional.


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