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Estado de Minas

Centrais sindicais reagem � opera��o da PF que investiga desvio de recursos na UFMG

Alunos e funcion�rios da UFMG v�o se reunir na porta da reitoria na tarde desta quarta-feira para debater sobre a opera��o


postado em 06/12/2017 15:25 / atualizado em 07/12/2017 19:29


Centrais sindicais reagiram � opera��o "Esperan�a Equilibrista" que investiga desvio de recursos p�blicos na constru��o do Memorial da Anistia Pol�tica do Brasil, um projeto financiado pelo Minist�rio da Justi�a e executado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). 

Lideranças de centrais sindicais, funcionários da UFMG e deputados estaduais participaram de coletiva na tarde desta quarta-feira (foto: Juarez Rodrigues/ EM/ D.A Press)
Lideran�as de centrais sindicais, funcion�rios da UFMG e deputados estaduais participaram de coletiva na tarde desta quarta-feira (foto: Juarez Rodrigues/ EM/ D.A Press)
Nesta manh�, oito professores da UFMG foram conduzidos coercitivamente � sede da Pol�cia Federal em Belo Horizonte, no Bairro Gutirrez, para prestarem esclarecimentos.  Dentre os conduzidos estavam o Reitor da universidade, Jaime Rodriguez, a vice-reitora Sandra Goulart, que foi eleita para o cargo de reitora a partir de mar�o de 2018 e o presidente da Funda��o de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep), Alfredo Gontijo. 



A presidente da Central �nica dos Trabalhadores de Minas Gerais (CUT-MG), Beatriz Cerqueira, avaliou que a a��o da PF na UFMG teve um car�ter pol�tico contra a institui��o. Ao lado de representantes do Sindicato dos Servidores da UFMG e de professores da universidade, a sindicalista concedeu entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 

"Em meio a um show midi�tico as pessoas foram conduzidas sem ao menos informar o motivo da condu��o. Eles n�o puderam nem chamar advogados para acompanhar tudo", disse Beatriz.

Professora do Departamento de Medicina, Eli Iola Gurgel Andrade lamentou a falta de informa��es da PF sobre o funcionamento da universidade. "Acompanhei a entrevista do delegado explicando a opera��o e fiquei assustada. Eles n�o sabiam explicar nada, n�o tinham informa��es sobre nada", afirmou a professora.

Aguns deputados participaram da coletiva. Eles discutiram convocar uma audi�ncia p�blica para saber os motivos das condu��es coercitivas da manh� desta quarta-feira. Os parlamentares consideraram a opera��o "arbitr�ria e abusiva". �s 17h est� marcada uma assembleia com alunos e funcion�rios da UFMG na porta da reitoria.

Velas acesas em ato na Pra�a da Liberdade

Na noite desta quarta-feira, um grupo de 200 pessoas, entre comunidade universit�ria - estudantes, servidores e professores – e integrantes de v�rios movimentos sociais se reuniram diante da Casa do Jornalista, na Avenida Alvares Cabral, no Centro, em um ato contra a opera��o da Pol�cia Federal e em defesa da UFMG e o Memorial da Anistia Pol�tica do Brasil. 

Numa a��o espont�nea, na� programada, os manifestantes seguiram em passeata at� a Pra�a da Liberdade, onde velas foram acessas, num ato simb�lico pela “luz da democracia”. Nesta quinta-feira, ficou definido que ser� realizada panfletagem na portaria do campus da UFMG na Avenida Ant�nio Carlos. �s 9h, uma vig�lia acontecer� onde o Conselho Universit�rio estar� reunido, para que os conselheiros temb�m se posicionem ofialmente em favor da democracia, e contra a a��o policial.


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