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Estado de Minas

V�rus da febre amarela est� de novo no ar, confirma Secretaria de Sa�de

Secretaria de Sa�de confirma que macaco encontrado morto no Parque das Mangabeiras, em BH, foi v�tima da doen�a. Onze cidades est�o em igual situa��o e apelo para vacina��o � renovado


postado em 08/12/2017 06:00 / atualizado em 08/12/2017 10:53

(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press )
(foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press )

O fantasma da febre amarela volta a rondar as cidades mineiras. Nessa quinta-feira, a Secretaria de Estado da Sa�de (SES/MG) confirmou a doen�a em macacos que morreram em Belo Horizonte, em Esmeraldas e Nova Lima (Grande BH), em Congonhas (Regi�o Central) e em Santana do Deserto (Zona da Mata).

Elas se juntam � lista de outros sete munic�pios na mesma situa��o (veja quadro), que entre julho e novembro detectaram a presen�a do v�rus em animais . A morte dos primatas � um alerta que confirma a circula��o do causador da doen�a em determinada �rea e, em geral, precede a infec��o em humanos.

A situa��o � preocupante, j� que nem o estado nem a capital conseguiram atingir a meta de vacinar 95% da popula��o.


Ap�s a confirma��o de que um animal encontrado morto no Parque das Mangabeiras, na Zona Sul da cidade, tinha a virose, a Prefeitura de Belo Horizonte recomendou o fechamento tamb�m do Parque da Serra do Curral, unidade vizinha.

O Mangabeiras j� estava interditado desde novembro, quando a morte do primata foi detectada. As unidades de conserva��o, assim como o Mirante das Mangabeiras, permaneceram apenas cinco meses abertas, j� que fecharam os port�es no in�cio do ano por 120 dias, pela mesma raz�o.

Entre os meses de julho e novembro, j� haviam sido confirmadas mortes de macacos por febre amarela em outras cidades mineiras. Na lista est�o Sabar�, na Grande BH, Casa Grande, na Regi�o Central, Lagoa Dourada, Nazareno e S�o Jo�o del-Rei, no Campo das Vertentes, Al�m Para�ba, na Zona da Mata, e Gon�alves, no Sul de Minas.

A febre amarela em sua forma silvestre � transmitida pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes, e teve entre dezembro de 2016 e este ano seu pior surto no pa�s desde 1980, segundo o Minist�rio da Sa�de. Foram mais 260 mortes em decorr�ncia da virose e mais de 770 pessoas infectadas desde o in�cio dos casos.

Minas concentrou a maioria dos diagn�sticos, com 475 pacientes e 162 mortes. Segundo a Secretaria de Estado da Sa�de, a �ltima pessoa a contrair a doen�a no estado este ano come�ou a sentir os sintomas em 9 de junho. A forma urbana da doen�a n�o � registrada no pa�s desde 1942, mas o alerta persiste, j� que o Aedes aegypti, que infesta cidades, tamb�m � capaz de disseminar o v�rus.

 

Monitoramento


Mesmo sem novos casos em humanos desde julho, h� registros de �bitos de primatas em pelo menos 97 munic�pios mineiros. Como os animais adoecem primeiro, a morte de macacos auxilia no combate � doen�a, pois serve como alerta de que o v�rus est� circulando.

Por causa do maior n�mero de casos de macacos mortos, a Sa�de estadual pede aten��o redobrada aos munic�pios que fazem parte das regionais de Sa�de de Belo Horizonte, Itabira, Barbacena, S�o Jo�o del-Rei, Alfenas, Varginha, Pouso Alegre, Divin�polis, Passos, Juiz de Fora, Ub�, Leopoldina, Uberaba, Uberl�ndia e Ituiutaba.

Em Belo Horizonte, a��es est�o ocorrendo na regi�o do Parque das Mangabeiras para controlar eventuais focos do mosquito Aedes aegypti, que pode transmitir doen�a em sua forma urbana – al�m da dengue, da chikungunya e da zika. Armadilhas para as f�meas (ovitrampas) foram instaladas para monitorar a infesta��o do inseto.

Foram tamb�m intensificadas atividades de educa��o em sa�de e sensibiliza��o da popula��o em rela��o � elimina��o do vetor. Al�m da Regi�o Centro-Sul da capital, houve mortes de macacos comprovadamente causadas pelo v�rus da febre amarela nas regi�es Oeste, Norte e de Venda Nova.

Outra cidade que vem adotando medidas de preven��o � Congonhas, na Regi�o Central de Minas. Equipes de sa�de do munic�pio iniciaram o rastreamento de pessoas n�o vacinadas e intensificaram a vacina��o em um raio de um quil�metro em torno do local onde um macaco foi encontrado morto.

Na �rea rural, local com maior risco de a doen�a se espalhar, a mobiliza��o dos agentes ser� maior em rela��o � imuniza��o.

Risco


De acordo com o infectologista Dirceu Greco, do Hospital das Cl�nicas da Universidade Federal de Minas Gerais, o alerta deve estar ligado para a vacina��o. “A forma selvagem da doen�a sempre vai existir em matas e atingir, principalmente, os primatas. Por isso, as pessoas devem se vacinar. Somente a imuniza��o � a certeza que os moradores n�o v�o contrair a doen�a”, explicou.

Em Minas Gerais, a cobertura vacinal atingiu 81%, abaixo da meta de 95%. Devem se vacinar pessoas entre 9 meses e 59 anos de idade. Apenas uma dose � suficiente para garantir a prote��o por toda a vida, de acordo com orienta��o da Organiza��o Mundial de Sa�de.

Segundo a Secretaria de Estado da Sa�de, h� um estoque de 1,4 milh�o de vacinas em Minas, todas dispon�veis nos postos do Sistema �nico de Sa�de (SUS). Em Belo Horizonte, neste ano foram vacinadas mais de 716 mil pessoas, o que representa cobertura vacinal de 83%. Em Congonhas, foram 14 mil doses aplicadas, chegando a 94% da cobertura vacinal.


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