
O Papai Noel fez fotos e distribuiu presentes para 90 crian�as e adolescentes com at� 17 anos de idade. Ao hall, onde ocorreu a festa, foram levados 50 meninos e meninas em melhor estado de sa�de. “O esp�rito de Natal envolve todo mundo, mas a crian�a hospitalizada fica fora, pelo contexto familiar, a possibilidade de brincar e outros fatores. Queremos, assim, reportar um pouco disso”, afirma a gerente da Unidade de Cuidados Materno-Infantis da Santa Casa, C�ssia Regina Lima. Familiares que n�o puderam comparecer tiveram a op��o de acompanhar o evento em transmiss�o ao vivo pelo Facebook.
“Ano passado, quando fizemos pela primeira vez, esse dia foi incr�vel. N�o teve nenhuma crian�a medicada para dor”, conta C�ssia. Os presentes foram preparados por amigos da psicopedagoga da unidade e por funcion�rios do hospital. A meninada tamb�m se envolveu bem, da produ��o dos cart�es, passando pela prepara��o e decora��o. “As crian�as substituem qualquer sentimento de dor por amor, por alegria e pela magia do Natal”, ressalta a gerente.

O motorista Mailson Soledade Lopes, de 28, estava com a filha no colo esperando o Papai Noel. Katariny, de 2 anos e 8 meses, est� internada h� um m�s e tem previs�o de alta para amanh�. “Ela j� entende um pouco de Papai Noel. Fica animada, mas tamb�m com um pouco de medo. Esse tipo de confraterniza��o � um alento para eles e para n�s”, disse.
O menino Lucas da Silva Souza, de 13, tamb�m era s� alegria. Acostumado h� sete anos a uma rotina de hospital, fez transplante de rins h� duas semanas. Ao lado da m�e, a dona de casa Ed�sia da Silva Costa, de 30, ontem, a festa foi um sopro de esperan�a para, hoje, entrar no CTI com o objetivo de combater a doen�a, que voltou dois dias depois do transplante. Ele garante que ainda tenta acreditar em Papai Noel. “Esta festa � um incentivo para as crian�as melhorarem mais r�pido, se alegrarem e criar essa expectativa boa da chegada do Natal. E, al�m de tudo, todo mundo ganha presente”, disse o menino.
EM FAM�LIA Papai Noel da Santa Casa desde a primeira edi��o da comemora��o, este ano, Carlos Lopes de Faria voltou com a fam�lia. Ele desceu de rapel junto com a filha L�via, de 9, e contou com a mulher, Mibza Magalh�es Faria, para fazer a seguran�a deles junto �s cordas. O casal pratica rapel h� 13 anos e a menina, h� seis. “Esta a��o � muito gratificante. L�via se prontificou a participar e meu marido comprou a ideia. � importante mostrar para ela, desde cedo, o sentido da solidariedade,”, afirmou Mibza.