
Quatro gatos foram encontrados mortos no Bairro Gutierrez, na Regi�o Oeste da capital, e a suspeita � de que os animais tenham sido envenenados. Protetores de animais registraram o boletim de ocorr�ncia nesta quinta-feira e fixaram cartazes pela regi�o, alertando os moradores quanto ao risco de novos envenenamentos.
A protetora Daniela Pereira Moreira, volunt�ria do Movimento Mineiro pelos Direitos Animais (MMDA), explica que os gatos moravam na rua e eram alimentados por moradores da regi�o. Eles foram encontrados mortos na ter�a e quarta-feira, nas ruas Francisco Feio e Benjamin Jacob. "Ainda n�o sabemos quem fez isso, ent�o pedimos para que as pessoas n�o saiam com os seus animais de estima��o e fiquem alertas", acrescenta.
Segundo a protetora, o importante neste momento � a precau��o. "As principaisv�timas em casos de envenenamento s�o os animais de rua, mas � preciso aten��o especial das pessoas com os animais dom�sticos que podem ter acesso � rua", comenta.
Envenenar animais � um crime previsto na lei de Crimes Ambientais. Quem praticar ato de abuso, maus tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, dom�sticos, nativos ou ex�ticos pode ser penalizado com deten��o de tr�s meses a um ano e multa.
Ap�s a conclus�o do laudo oficial sobre causa da morte dos gatos, com a comprovo��o do envenenamento, o caso ser� encaminhado � Delegacia Especializada de Investiga��o de Crimes Contra a Fauna.
Saiba como agir
De forma geral, os sintomas mais comuns nas intoxica��es por venenos em c�es e gatos s�o: saliva��o excessiva, misturada ou n�o com v�mitos; mudan�a brusca de comportamento e apatia; fortes tremores musculares ou fraqueza, o animal pode n�o conseguir ficar de p�; e apresentar sangue na urina ou diarreia. Caso seu animal de estima��o apresente estes sintomas, procure imediatamente um veterin�rio.
Segundo Daniela, para retardar a a��o da subst�ncia t�xica e ganhar tempo para levar o animal ao veterin�rio � recomendado o uso do carv�o vegetal ativado, que � facilmente encontrado em farm�cias. "O carv�o vegetal retarda a absor��o do veneno, por isso estamos visitando algumas resid�ncias e diluindo a subst�ncia na �gua dos animais de estima��o como uma forma de preven��o � futuros ataques", explica.
* Estagi�ria sob supervis�o da subeditora Jociane Morais