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Estado de Minas

Minas Gerais termina 2017 com 13 mortes em decorr�ncia da febre chikungunya

Foram registrados 16.789 casos prov�veis da doen�a, o n�mero mais alto da hist�ria do estado em rela��o a chikungunya. Dengue teve queda dr�stica


postado em 08/01/2018 18:05 / atualizado em 08/01/2018 18:16

Cuidados devem ser tomados no primeiro trimestre, quando há aumento do número de casos da doença. Ela é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Cuidados devem ser tomados no primeiro trimestre, quando h� aumento do n�mero de casos da doen�a. Ela � transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Minas Gerais viveu seu pior ano de infec��o da febre chikungunya em 2017. Foram registrados 16.789 casos prov�veis da doen�a. Al�m disso, registrou as primeiras mortes da hist�ria da enfermidade. Foram 13 no total. Destes, 10 foram em Governador Valadares, uma em Central de Minas, ambas na Regi�o do Rio Doce, uma em Ipatinga, no Vale do A�o, e outra em Te�filo Otoni, no Vale do Mucuri. Neste ano, j� s�o nove notifica��es da doen�a, sendo uma m�dia de uma por dia.

Os dados divulgados pela Secretaria de Estado de Sa�de (SES/MG) mostram que a aten��o contra o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da doen�a, deve ser ainda maior no in�cio do ano. A maioria dos casos registrados em 2017 foram entre janeiro e junho. A mesma situa��o pode ser vista nos dois anos anteriores. Em janeiro do ano passado, foram 691 casos prov�veis, fevereiro subiu para 2.818 notifica��es. Mar�o foi o pior per�odo, quando 6.621 registros foram feitos. Abril caiu para 3.253, maio 1.200 e junho, 964.

O ano fechou com 16.789 casos prov�veis. Para se ter ideia do aumento de casos, em 2016 foram 462 notifica��es, ao todo, e 2015, 31. Em 2017, os casos prov�veis de chikungunya se concentraram nas Regionais de Governador Valadares, Te�filo Otoni, Pedra Azul, e Coronel Fabriciano.

De janeiro a dezembro, foram 13 mortes registrada em decorr�ncia da chikungunya . Segundo a Secretaria de Estado de Sa�de, a maioria dos casos aconteceram no primeiro trimestre, o que coincide com o per�odo de maior n�mero de casos. Al�m disso, todas as v�timas tinham comorbidades, ou seja, outra doen�a associada. Do total, 12 pacientes tinham mais de 65 anos. Ainda est�o sendo investigados nove �bitos.

A chikungunya � uma doen�a viral causada pelo v�rus CHIKV, da fam�lia Togaviridae, e pode ser disseminada, como ocorre no Brasil, pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, tamb�m transmissores da dengue, da zika e da febre amarela. Na fase aguda, os sintomas se manifestam entre dois e 12 dias. Os principais s�o febre alta, acima de 39 graus, de in�cio repentino, dor muscular, erup��es na pele, conjuntivite e dor nas articula��es, que podem se manter por um longo per�odo. A orienta��o das autoridades de sa�de para quem apresentar manifesta��es compat�veis com a virose � procurar a unidade b�sica de sa�de mais pr�xima e n�o usar medicamentos sem indica��o m�dica.

Em 2018, a preocupa��o � que a doen�a se espalhe rapidamente pelo pa�s. Isso, devido ao pouco n�mero de pessoas que j� contra�ram a enfermidade. Por isso, grande parte ainda n�o produziu anticorpo suficiente para escapar da chikungunya.

Dengue

Os casos prov�veis de dengue tiveram uma queda dr�stica em 2017. Mesmo assim, mortes continuaram sendo registradas. Dados da SES indicam que foram 29.107 notifica��es da doen�a no ano passado, sendo 15 mortes confirmadas em decorr�ncia da mol�stia. Os �bitos eram de residentes de Araguari, Arinos, Bocai�va, Capim Branco, Curvelo, Ibirit�, Leopoldina, Medina, Monsenhor Paulo, Patos de Minas, Pedro Leopoldo, Ribeir�o das Neves, S�o Jos� do Divino, Uberaba e Uberl�ndia.


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